Teatro Académico Gil Vicente
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Portugal, Coimbra, Coimbra, União das freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu) |
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Teatro modernista, de planta em leque, adicionada por corpos adossados ou em consola, onde se concentram espaços técnicos e espaços de apoio à cena, e edifício adossado, de planta rectangular longitudinal, com dois pisos, destinado a Salas de Ensaio bem iluminadas. Na concepção arquitectónica retoma as propostas do Movimento Moderno, no contexto gerado após a II Guerra Mundial, adoptando a linha racionalista: coberturas planas e em abóbada, volumes de arestas vincadas, planos verticais combinados com planos oblíquos ou de ligeira inclinação, superfícies envidraçadas, fenestrações horizontais e contínuas, palas sombreadoras, no caso assente em pilotis. Na planta do teatro retomam-se também modelos europeus já experimentados. O Teatro Gil Vicente insere-se no grupo de auditórios de planta em leque, de cena contraposta, com uma sala entre 500 a 1000 lugares, distribuídos por plateia e um balcão, e tendo um palco de configuração quadrangular, com pendente, dotado de proscénio, " avant-scéne " e subpalco. Dispõe de fosso de orquestra e de cabina de projecção. O auditório permite a realização de espectáculos de teatro, dança, música e cinema. Reveste-se de particular interesse pela qualidade e novidade do espaço arquitectónico teatral que inaugura e pela forma como se articula com o conjunto dos edifícios, em especial na relação estabelecida com o jardim criado no interior do quarteirão. Salienta-se também pelo papel social, cultural e simbólico que desde a sua criação vem desempenhando, tanto na comunidade académica como na própria cidade. Constitui das poucas salas equipadas com sistema de projecção de 70 mm a funcionar. Integra um conjunto de edifícios projectados em conjunto e destinados aos estudantes, construído fora do perímetro da Cidade Universitária da Alta. Se inicia, portanto, nos anos 50 um movimento irreversível face à evolução da população escolar e à carência de novas instalações, marca também a adesão a novas propostas estéticas bem diferentes do monumentalismo e da densidade construtiva adoptada na década de 40 para as obras da Cidade Universitária de Coimbra. |
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Número IPA Antigo: PT020603250119 |
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Registo visualizado 4524 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Cultural e recreativo Casa de espetáculos Teatro
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Descrição
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Apesar de projectados em conjunto e com funções complementares, o Teatro e a Sala de Ensaios constituem dois edifícios distintos. O primeiro caracteriza-se sobretudo pela planta em leque, que evolui em três pisos e se desenvolve no sentido E.-O.; o segundo, de planta rectangular, estreita e longa, desenvolve-se em dois pisos no sentido S.-N., é de cércea inferior, aproveita o desnível do terreno e volta-se para o interior. TEATRO - Planta composta, resultante da adição de vários corpos. À planta em leque, correspondente ao auditório e palco, juntam-se os volumes em consola na fachada principal e posterior, relativos, respectivamente, ao foyer do primeiro piso e à única varanda de fundo da caixa de palco. Ao longo da fachada N. adossa-se o corpo dos camarins, salas de trabalho e gabinetes da administração, de planta trapezoidal, com cave e dois pisos. E a S. encontra-se o corpo das escadas de acesso do palco à primeira varanda, de planta circular e em betão aparente. As coberturas são planas, revestidas a gravilha, e escalonadas. A volumetria compacta, denunciada pelas extensas fachadas de panos cegos e pelo paralelepípedo da caixa de palco, a elevar-se 6 m acima da cobertura do auditório, sem qualquer vão e apenas rebocado e pintado, é atenuada por elementos de composição com intenção dinâmica. Neste sentido saliente-se o desdobramento em noves panos para cada fachada lateral, ritmados pelos pilares, e com uma aplicação ligeiramente ascendente do revestimento em pedra, que acompanha o plano inclinado da cobertura da sala. Pelo contraste, sobressai a transparência da fachada principal: com superfície reduzida de paramentos revestidos a pedra, apresenta entrada centralizada, definida por amplo vão horizontal fechado por portas de vidro. A entrada, antes reentrante e tendo em cada topo as bilheteiras com atendimento para o exterior, perdeu esta característica, uma vez que foi fechada (duplamente) no plano da fachada, respeitando-se o mesmo número de portas de vidro. Na frontaria do edifício destaca-se, a todo o seu comprimento e ao nível do primeiro piso, o volume saliente, de faces rebocadas e pintadas, com o plano inferior oblíquo e vão integralmente envidraçado. Da cobertura deste corpo em consola nasce um terraço, com acesso pelo segundo piso, protegido por guardas transparentes suportadas por estrutura metálica. O corpo dos camarins, do lado N., apresenta um pano rebocado e pintado, com estreitos vãos rasgados nos limites inferior e superior, sendo rematado, na ponta O., por pano cego de pedra. Sobre a sua cobertura levantou-se, em data mais recente, um terceiro piso de vãos também envidraçados. INTERIOR - Racionalidade na distribuição dos espaços funcionais, bem identificados na composição do edifício. Os espaços para o público, incluindo espaços de estar, espaços de apoio e espaço do auditório, concentram-se no grande volume de planta em leque. Surgem enquadrados a E., na zona mais larga, pelos foyers, terraço, instalações sanitárias e cabina de projecção, com as respectivas circulações verticais estabelecidas entre os três pisos, e a O., na parte mais estreita, pela caixa de palco, aqui se situando os espaços técnicos (com excepção da cabina de projecção); os espaços de apoio à cena localizam-se no corpo adossado à fachada lateral N.. Espaços de estar e apoio - Foyer térreo, de planta rectangular, paredes revestidas a azulejo esverdeado, pavimento de madeira escura e tecto de gesso cartonado pintado de branco e pontuado por luzes: com acesso exterior através de duas sequências paralelas de portas de vidro - sendo no corredor definido por estes vãos transparentes onde se situam, uma de cada lado, as bilheteiras - tem na parede fronteira quatro portas de madeira clara, de dois batentes, de entrada para a plateia e, no topo N., outro vão semelhante de acesso ao palco e ao corpo dos camarins e administração. De cada lado do foyer térreo arranca um lanço de escadas para o foyer do primeiro piso, cafetaria, instalações sanitárias e balcão. Repete-se a mesma solução de comunicação vertical para aceder ao segundo piso. Foyer do primeiro piso - também de planta rectangular, mas com o dobro da área, com vão para o exterior integralmente envidraçado, ao longo do qual corre um balcão de bar equipado com mobiliário translúcido colorido sobre pavimento de madeira e tecto pintado a branco com pontos de luz e candeeiros suspensos. Espaço do AUDITÓRIO - espaço independente, ligado ao palco pela boca de cena, de planta em leque, e contando com uma lotação de 773 lugares distribuídos por plateia (445) e balcão (328). Plateia com pendente, de coxias longitudinais laterais e a terços, e transversais de fundo e de boca, equipada de cadeiras fixas, em madeira, forradas de tecido azul claro; pavimento de alcatifa azul e paredes revestidas a madeira, sendo as laterais em painéis e as de fundo e junto à boca de cena em réguas estreitas verticais; tecto de gesso cartonado branco, em três níveis, com 160 pontos de luz, integrando sistema de iluminação regulável. O balcão apresenta concepção idêntica. A sala dispõe de climatização (ventilação, aquecimento e arrefecimento). Espaços cénicos - o PALCO, ligado à sala pela boca de cena, tem largura máxima de 15 m e profundidade máxima de 10 m, pendente de 3%, paredes brancas, soalho de madeira disposto paralelamente à boca de cena e acesso de carga directo à rua. Está dotado de cortina de segurança em ferro. A boca de cena, rectangular, é seguida de proscénio *1, com altura de 6.5 m e uma vara de iluminação. Conta ainda com "avant-scène" (cobertura fixa do fosso de orquestra para 58 músicos), enquadrada por dois painéis laterais verticais de madeira, de posição regulável, e superiormente um painel acústico, também regulável. Espaços técnicos - a CAIXA DE PALCO, com uma altura de 13 m, tem teia de estrutura em vigas de betão e piso em madeira, dois níveis de varandas laterais e apenas uma de fundo. As demais varandas laterais, e todas são de estrutura em betão, constituem plataformas das escadas de acesso à teia. Dispõe de subpalco de estrutura fixa em madeira, dotado de quarteladas e plataforma elevatória (monta-cargas). A cabina de projecção localiza-se no segundo piso, ao fundo da sala, espaço igualmente partilhado pela regie de som e regie de luz. Espaços de apoio à cena - Ao nível do subpalco, e em subterrâneo, existe uma sala de dança e/ou ensaios. Os camarins (em número de 12), as salas de trabalho e os gabinetes da administração distribuem-se pelos três pisos (incluindo cave) do corpo anexo à fachada lateral N.. - SALA DE ENSAIOS - adossado e prolongando a fachada principal do teatro, este corpo mantém a altura da cobertura regular e acompanha o desnível da rua. As fachadas apresentam composição diversa, sendo a mais fenestrada a que se volta ao jardim interior. É marcada pela fenestração quase contínua, correndo entre os vãos dos dois pisos panos revestidos a tijolo. Uma pala protectora assente em pilotis e igualmente contínua, acompanha todo o edifício. A fachada voltada à rua é cadenciada pela distribuição regular de seis painéis de azulejos figurativos - representando distintas fases do traje académico e da vida coimbrã - alternados por paramentos revestidos a pedra que assinalam a marcação de duas sequências de fenestração (na base e topo dos paramentos) e conjugam-se com o ritmo imposto pela ondulação da cobertura, em abóbadas de betão. |
Acessos
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Praça da República |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 78/2010, DR, 2ª série, n.º 15 de 22 de janeiro 2010 |
Enquadramento
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Urbano. Parte integrante do conjunto de edifícios construídos para as instalações académicas, forma, juntamente com as cantinas e edifício das secções, as quatro frentes urbanas de um quarteirão situado entre a encosta nascente da Alta de Coimbra e a Praça da República - Avenida Sá da Bandeira. De composição e volumetria diferenciadas, estes edifícios organizam-se em torno de amplo jardim interior, implantam-se em terreno desnivelado e estabelecem a ligação entre a Cidade Universitária da Alta (v. PT020603020051 ), com a Escadaria Monumental que lhe dá acesso junto às cantinas, e um núcleo de vivência urbana mais diversificado, que conjuga habitação, comércio e serviços. O Teatro e a Sala de Ensaios localizam-se no lado E., voltados à praça e à avenida, eixos centrais de circulação, mas também espaços de estar com zonas ajardinadas, circuitos pedonais e esplanada. Na envolvente destaca-se o Jardim da Sereia entre a homogeneidade das construções das primeiras décadas do século 20. Uma plataforma em pedra, protegida por grade metálica e dotada de escadas e rampa de acesso ao interior, antecede a frontaria do teatro. O teatro encontra-se, a N., parcialmente adossado à Sala de Ensaios, tendo a fachada lateral S. à face da via pública, embora acompanhada por zona ajardinada paralelamente à calçada. Junto à fachada posterior situa-se a escadaria de acesso ao jardim interior do quarteirão, elemento de articulação entre os edifícios do Teatro e das cantinas. |
Descrição Complementar
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Teatro - Mecânica de cena: sistema de suspensão assente em varas manuais e contrapesadas. Equipamento cénico: cortina de boca em veludo vermelho, de abrir para os lados; cena preta (duas), com 6 bambolinas e 5 pares de pernas; ciclorama branco em PVC; 40 praticáveis; linóleo para dança. Audiovisuais: sistema de projecção para 16 mm, 35 mm e 70 mm, sistema de som Sorround, ecrã de cinema rígido, montado numa vara de comando motorizado. |
Utilização Inicial
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Cultural e recreativa: teatro |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: teatro |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTOS: Alberto Pessoa (1919-1985); João Abel Manta (1928 - ) André Santos (remodelação) |
Cronologia
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1941 - na sequência de estudos e propostas já efectuados na década de trinta, é nomeada uma Comissão para proceder à elaboração de um plano destinado à construção da Cidade Universitária na zona Alta de Coimbra, sendo Cottinelli Telmo o arquitecto coordenador; 1948 - sucede-lhe no lugar Cristino da Silva, estando já os trabalhos adiantados segundo um plano de urbanização que implicou demolições, em obediência ao objectivo da concentração de todas as instalações de ensino superior naquela zona da cidade. Entre os arquitectos chamados a colaborar nesta empresa conta-se Alberto Pessoa, autor do risco do edifício do Arquivo, inaugurado neste mesmo ano, colaboração que se estenderá a outras instalações universitárias como a Faculdade de Letras e a Biblioteca (inauguradas, respectivamente, em 1951 e 1956); 1950, década de - do plano de construções da Cidade Universitária fazia parte um conjunto de instalações destinadas à Associação Académica: o processo é então desencadeado, decidindo-se construir os edifícios académicos na zona baixa da encosta E.: para o efeito, cede a Fundação Bissaya Barreto, por permuta à Universidade de Coimbra, o terreno para a construção do Teatro de Gil Vicente e corpos anexos, no local onde até então se erguia o Ninho dos Pequenitos; 1954/55 - encarrega-se o atelier de Alberto Pessoa e João Abel Manta de elaborar os primeiros desenhos do conjunto dos três corpos das instalações académicas de Coimbra onde se insere o Teatro; 1957/59 - Alberto Pessoa e Abel Manta realizam o projecto para as instalações académicas; 1959/1961 - período de construção; 1961, Setembro, 9 - iniciava-se a actividade do Teatro com a representação da peça Antígona, pelo Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), inserida no Festival Internacional de Teatro Universitário, designado VIII Delfíada; a inauguração oficial do Teatro faz-se, todavia, com "A Portuguesa" e um discurso de Paulo Quintela, contando-se entre a assistência o Ministro da Educação Nacional; 1962, Novembro, 29 - na sequência de um despacho do Ministério das Obras Públicas, a Comissão Administrativa do Plano de Obras da Cidade Universitária de Coimbra remete o novo edifício do Teatro, através de auto de entrega de cessão, à Universidade de Coimbra; 1962/66 - o Teatro abre apenas pontualmente para espectáculos; 1966, Junho, 2 - a representação do poema "Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto", com Chico Buarque, pelo Grupo de Teatro da Universidade Católica de São Paulo marca a programação do Teatro na segunda metade da década de 60; 1966, final - é instalada uma máquina de projecção de cinema de 70 mm e a partir de então o teatro vive essencialmente da exploração cinematográfica; 1984 - Despacho do Reitor a promulgar o Regulamento doTeatro, entregando a gestão administrativa e financeira a uma Comissão Directiva; 1985 - passa a denominar-se Teatro Académico de Gil Vicente; década de 80, 2ª metade - aposta-se, através de repertório escolhido, na consolidação da representação teatral; 1988 - primeira edição do festival de cinema nacional Caminhos do Cinema Português; 1992 - acolhe a segunda edição do Festival Internacional de Teatro, no âmbito do programa Capital Nacional do Teatro 92; 1990/93 - projecto de remodelação do edifício, da autoria do arquitecto André Santos; 1993 - o Teatro encerra para obras; 1994, Dezembro - reabertura do Teatro; 1996, Fevereiro, 2 - aprovação de um novo Regulamento do Teatro que institui uma nova orgânica interna, o Director, nomeado pelo Reitor, o Conselho Geral, órgão consultivo, e os Serviços Artísticos, a par dos serviços Administrativos e Técnicos; 2002 - renovação da decoração do bar; 2003, Janeiro, 24 - abertura de Coimbra 2003, Capital Nacional da Cultura; 2004, 30 de dezembro - Despacho de abertura do presidente do IPPAR; 2006, 11 de outubro - proposta de classificação como IIP - Imóvel de Interesse Público da DRCoimbra; 20 de dezembro - parecer favorável do conselho consultivo do IPPAR; 2008, 28 de janeiro - Despacho de Homologação da Ministra da Cultura. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Alvenaria, pedra, betão, vidro, tijolo, metal, azulejo, madeira, alcatifa |
Bibliografia
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BANDEIRINHA, José António Oliveira, Os edifícios da Associação Académica e o Teatro de Gil Vicente, Monumentos, n.º 8, 1998, pp. 82-87; CARDOSO, Abílio Hernandez (dir.), Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra, 1999; Diário de Coimbra, 10 de Setembro de 1961; TOSTÕES, Ana, Os Verdes Anos na Arquitectura Portuguesa dos Anos 50, Porto, 1997; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos Anos de 1959, 2º Volume, Lisboa, 1960; PEREIRA, Lídia, Da tragédia da tuberculose ao cuidado das crianças, Diário As Beiras, Natal 2002; TERRA, Ana Lúcia Silva, Teatro Académico de Gil Vicente: estudo do sistema de informação arquivo, Coimbra, 2001; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/327773 [consultado em 16 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN / DSID; AUC (Arquivo da Universidade de Coimbra): Comissão Administrativa do Plano de Obras da Cidade Universitária de Coimbra (CAPOCUC); Universidade de Coimbra: Arquivo do Teatro Académico Gil Vicente |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID; CMC: Imagoteca; Universidade de Coimbra: Arquivo do Teatro Académico Gil Vicente |
Documentação Administrativa
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AUC (Arquivo da Universidade de Coimbra): Comissão Administrativa do Plano de Obras da Cidade Universitária de Coimbra (CAPOCUC) |
Intervenção Realizada
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UC: 1993 / 1994 - obras de remodelação nos espaços de estar (foyers), no espaço cénico ( incluindo auditório, caixa de palco, ampliação do palco e modificação da boca de cena), passando por introdução no tecto da sala de pontes de iluminação frontral, melhoria da operacionalidade técnica, insonorização de espaços, climatização do edifício, renovação do equipamento, novos camarins e ampliações de maior monta, como fecho da varanda do corpo da fachada lateral N. para instalação de área de gabinetes de trabalho, ou ainda colocação de estrutura metálica e guardas de vidro ao longo da cobertura do corpo que se destaca na fachada. |
Observações
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*1 Na remodelação efectuada no palco, com as obras de 1993, avançou-se o pano da boca de cena até ao fosso de orquestra. Esta situação não só é reversível, uma vez o pano da boca de cena ser amovível, como leva a reconhecer na estrutura a existência do proscénio. |
Autor e Data
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Helena Mantas e Marta Gama / Filomena Bandeira 2002 |
Actualização
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