Estação Elevatória de Águas das Fontaínhas / Estação Elevatória de Águas da Fontinha / Centro Interpretativo do Abastecimento de Água a Tavira

IPA.00016291
Portugal, Faro, Tavira, União das freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago)
 
Arquitetura infraestrutural, cultural, novecentista, eclética. Edifício que conjuga elementos ecléticos, proto-modernistas e característicos da Casa Portuguesa. Estação elevatória de águas de planta rectangular, em betão armado e cimento, genericamente a caminho de uma linguagem arquitectónica modernista (na funcionalidade dos espaços, na organização dos vãos de iluminação), mas ainda com elementos ecléticos (métopas da cornija superior do Reservatório e frontão sobre o pano central da fachada principal da Casa das Bombas) elementos de construção tradicional algarvia ( registos superiores das fachadas do Reservatório tratados com cartelas rectangulares relevadas sem decoração ) e elementos da Casa Portuguesa de Raul Lino *10 (painéis de azulejos como apontamentos decorativos).
Número IPA Antigo: PT050814050055
 
Registo visualizado 3363 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Hidráulica de elevação, extração e distribuição  Estação elevatória    

Descrição

Planta longitudinal irregular, composta por dois edifícios principais (casa das Bombas e Reservatório) e três reservas de água (Fonte da Praça, tanque e Bebedouro). Volumes articulados dispostos horizontalmente, à excepção do Reservatório, que se dispõe verticalmente. Coberturas diferenciadas, a Casa das Bombas com telhado de duas águas e o Reservatório com cúpula pouco pronunciada, em forma de terraço circular; restantes espaços descobertos. CASA DAS BOMBAS: planta longitudinal regular, desenvolvendo-se paralelamente ao rio e em ligeiro desnível S. - N.; ângulos do edifício marcados com cunhais pouco pronunciados Fachada principal orientada a N. e organizada a um só registo de três panos diferenciados, com embasamento pronunciado e realizado através de lajes de pedra polida dispostas verticalmente. Pano central composto por uma porta de arco recto, que corresponde à entrada principal, com lintel reforçado por moldura em cantaria, decorada com losangos no rodapé, que ocupa cerca de um terço de altura, e por rectângulos de vidros quadriculados até ao topo; a encimar a porta um painel de azulejos formado por duas linhas horizontais de 10 azulejos, de padrão floral de folhas de quatro pétalas inseridas num fundo azul, delimitados por uma ligeira moldura azulejar de motivos geométricos; arquitrave desenvolvida a toda a largura da fachada, com cornija imediatamente acima dos azulejos e prolongando-se em frontão irregular curvo neste pano central, com extremidades salientes no sentido vertical e definido lateralmente por duas volutas. Panos laterais idênticos com duas janelas de dimensão idêntica a ladear o portal principal, quadrangulares e com lintel e parapeitos em cantaria, encimadas por painéis de azulejos iguais ao do pano central, apenas maiores no sentido horizontal; arquitrave antecede o beiral bastante desenvolvido, que é interrompido ao centro pelo frontão do pano principal, com dois pequenos fogaréus nas extremidades. Fachadas laterais orientadas a E. e a O. organizadas de forma idêntica, com embasamento acompanhando o declive do terreno, duas janelas iguais às dos panos laterais da fachada principal, encimadas por um painel de azulejos e por uma cornija pouco pronunciada; terminam em frontão triangular acompanhando o desenho do telhado, prolongando a ampla cornija que rodeia todo o edifício. Fachada posterior virada a S., de menor altura pela cota mais alta do terreno, rompe a simetria das restantes fachadas, contendo apenas dois elementos definidores dispostos simetricamente no alçado mas de dimensões diferentes: uma janela a O. com lintel pronunciado e encimada por um painel de azulejos e uma porta de serviço a E., de arco recto e lintel moldurado em cantaria, sem qualquer painel de azulejos a encimá-la; ao centro, uma caixa de electricidade com embasamento quadrangular em pedra. INTERIOR: Espaços diferenciados em duas divisões rectangulares, com tectos rectos em estuque; Sala das Máquinas: acesso a partir da porta principal, espaço com ampla iluminação natural (quatro janelas de três alçados diferentes), integralmente ocupado por dois motores de captação de água e respectitas tubagens, sendo a secção SE. das paredes preenchida por azulejos brancos: Sala de Serviços com acesso interior através da Sala das Máquinas, por uma porta recta de bandeira de duplo lume preenchida por vidro, e com acesso exterior pela porta na fachada posterior. RESERVATÓRIO: planta quadrangular regular, com embasamento parcial (fachada E.). Fachada principal orientada a N., a que se adossa um tanque que ocupa a maior parte do comprimento do alçado desde o ângulo E.; entre o tanque e o ângulo O. uma porta de acesso ao interior, de arco recto com moldura em cantaria, de vão bastante estreito e alto, a que se acede por meio de um degrau; cornija antecede a arquitrave, desenvolvendo-se superiormente um beiral assente em métopas; telhado assenta numa estrutura quadrangular que acompanha a planta do edifício, decorada nas faces laterais com cartelas de relevo diferenciado, sem elementos decorativos. Fachada E. com embasamento pronunciado até ao nível da parte superior do tanque, desenvolvendo-se posteriormente sem qualquer elemento divisor à excepção de uma cartela com inscrição. Fachada S. adossada ao muro que divide a envolvente em duas cotas distintas, sem elementos decorativos ou divisores, parcialmente encoberta pelo adossamento do reservatório a um edifício contíguo. Fachada O. idêntica às restantes, compõe-se de uma massa homogénea vertical, sem qualquer elemento; ângulo S. adossado a um edifício contíguo. FONTE DA PRAÇA: localiza-se entre a Casa das Bombas e o Reservatório; chafariz circular vertical, com um tanque de planta irregular, definindo um quadrilátero que acompanha o muro a que se adossa a fonte. TANQUE: planta rectangular regular, adossado à fachada principal do Reservatório; compõe-se de três bicas ao nível do solo, de feição circular e sem elementos decorativos; estrutura diferencia-se do Reservatório pelo diferente revestimento do fundo, em pedra polida acinzentada definindo um pequeno frontão triangular irregular de diferente relevo das extremidades para o centro. BEBEDOURO: planta rectangular regular e estreita, desenvolve-se longitudinalmente em relação ao prolongamento O. da fachada posterior do Reservatório, de onde sai uma pequena bica que abastece o leito; secção S. adossada a um edifício contíguo, com parapeito regular horizontal; para N., em direcção ao rio, um amplo espaço público quadrangular.

Acessos

Santa Maria, Rua dos Pelames; Rua Gonçalo Velho; Largo Gonçalo Velho

Protecção

Enquadramento

Urbano, ribeirinho, parcialmente adossado; localizado onde desde a Idade Média existia o Chafariz da Praça, uma das principais fontes que abasteceram Tavira ao longo dos séculos e que aproveita um lençol freático que desce pela colina desde o Alto de Santa Maria, perto da Igreja de Santa Maria do Castelo (v. PT050814050001) e passa pelo Palácio da Galeria (v. PT050814050023). Aproveita a nascente dessa fonte, desenvolvendo-se a Casa das Bombas para E. e o Reservatório para O.. Irregularidade do conjunto edificado aproveitou o antigo recinto em largo que circundava a Fonte da Praça, tendo um amplo espaço envolvente: a N. a frente ribeirinha, separando-se do leito do rio por uma rua de sentido único e um muro delimitador das margens; a S. o Largo Gonçalo Velho, delimitado pela Cl. da Galeria que conduz à parte alta da cidade, pela Capela de Nossa Senhora da Piedade (v. PT050814050022) a SE. e pela R. Gonçalo Velho a O. Casa das Bombas completamente isolada de outras construções; Reservatório adossado a um edifício de três pisos na sua vertente NO. Envolvente dividida em duas cotas distintas (a N. mais baixa e a S. mais alta), definidas por um muro que liga as fachadas posteriores da Casa das Bombas e do Reservatório, muro que se torna mais alto no sentido E. - O.. Edifícios que circundam a Estação regularmente definidos a dois ou três pisos, de construção tradicional, à excepção do prédio ribeirinho mais próximo da Casa das Bombas, de construção novecentista. Na malha antiga da cidade, situava-se junto à muralha ribeirinha, no "antigo terreiro da Porta da Vila" (LOPES, 2001), sendo protegida por uma segunda linha de muralhas, que ligava a fonte ao rio, chamada "barbacã" (ANICA, 1989). Localiza-se a NO. da Pr. da República, relativamente perto da Igreja da Misericórdia (v. PT050814060003) e do Edifício B.N.U (v. PT050814060050), com os quais comunica através da Tv. da Fonte, e da Ponte romana (v. PT050814050009), através da R. Gonçalo Velho.

Descrição Complementar

Inscrição em relevo na fachada E. do Reservatório alusiva à construção do equipamento: "CÂMARA MUNICIPAL"; inserida em cartela rectangular ligeiramente cortada nos ângulos e disposta um pouco abaixo da cornija que atecede a arquitrave.

Utilização Inicial

Hidráulica: estação elevatória

Utilização Actual

Cultural e recreativa: centro interpretativo

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 20 / 21

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTOS: Cláudio Wanderley e Luís Nova (Projecto de adaptação da Estação Elevatória a Centro Interpretativo)*1; ENGENHEIROS: Manoel Alves da Costa (construção inicial) e Ricardo Teixeira Duarte (Depósito de água no Alto de Santa Maria)*2

Cronologia

Séc. 13 - Chafariz da Praça já é referido *3; Séc. 16, finais - Referência à necessidade de se manterem limpas as antigas canalizações de origem islâmica; 1604, 15 de Outubro - Filipe I mandou ceder os lucros do arrendamento das terras do Almargem para reparações na Fonte da Praça; Séc. 17 - Notícia de degradação das águas do rio, com alguns indícios de poluição de poços e fontes; 1726 - Referência às águas quentes da Fonte da Praça; tem quatro bicas e a sua água é indicada para curtir peles *4; 1774, 20 de Junho - Confirmação documental da existência de alcaçarias junto à Fonte (ANICA, 1989); 1836 - 1838 - Proibição do Batalhão de Caçadores em utilizar o Chafariz da Praça; 1841 - Fonte da Praça tinha 5 bicas, quatro provenientes da colina e uma nascente; canalização de águas para o rio; balneário junto à fonte com águas quentes (LOPES, 1841); 1865 - Intenção da autarquia em proceder a obras que levassem água potável à parte oriental de Tavira; 1872 - Construção de uma canalização rudimentar entre a Fonte da Praça e o Largo da Alagoa; 1888 - Autarquia determina o recenseamento de todos os aguadeiros do concelho e sua subordinação aos Bombeiros em caso de incêndio; 1892 - Determinação autárquica de regras de comportamento dos aguadeiros; 1896 - Esta canalização estava obstruída e a Fonte da Alagoa seca; 1905 - Demolição da Fonte da Alagoa; 1910 - 1913 - Encerramento do lavadouro do Campo dos Mártires da República; 1913 - Aprovação da Lei nº 63 de 17 de Julho de 1913, que permita à autarquia cobrar um imposto sobre a actividade das armações de atum do concelho e aplicar os fundos em melhoramentos urbanísticos, entre os quais um mais eficaz sistema de abastecimento de águas; 1917, 18 de Julho - decisão de comprar um "grupo motor-bomba" e construir um depósito "de cimento armado" anexo à Fonte da Praça para levar água aos jardins da Praça e da Alagoa, do lado Oriental de Tavira (ANICA, 2002); 1927 - 1930 - Construção do Lavadouro Municipal da Bela Fria; 1926 - Decisão da Câmara em encomendar um projecto de abastecimento de água a toda a extensão da cidade; 1920, finais década de 20 - Governo Civil de Faro comunica a todas as autarquias do Distrito a obrigatoriedade de elaboração de planos de captação e distribuição de água à escala concelhia; 1928 - Câmara Municipal de Tavira encarrega o estudo de um projecto de abastecimento de água à cidade ao Eng. Manoel Alves da Costa; 1929, Dezembro - Apresentação deste projecto *5; 1930, inícios década de - Construção do edifício (Casa das Bombas e Reservatório); 1930 - Empréstimo bancário para prosseguimento do projecto; 1932 - Conclusão da obra de abastecimento à cidade *6; 1934 - "Regulamento para o Serviço de Água à Cidade", documento elaborado pela autarquia para uma mais eficaz gestão dos recursos *7; 1933 - 1934 - Autarquia acusa os aguadeiros de "concorrência incompreensível e desleal" (LOPES, 2001); 1934, 25 de Maio - Imposto sobre os aguadeiros tradicionais; 1935, 7 de Fevereiro - Decisão camarária de encerramento do Poço da Cadeia; 1935 - Alargamento do poço de captação de águas; 1935, 19 de Dezembro - Queixas de má qualidade da água canalizada, provavelmente por infiltração de águas do rio (ANICA, 2002); 1935 - Decisão camarária de suspensão do imposto sobre a água canalizada; 1939, 21 de Setembro - Água da Fonte da Praça continua em mau estado, pelo que a Câmara decide contratualizar estudos que esclareçam o problema; 1941, 5 de Abril - Adjudicação ao Eng. Ricardo Teixeira Duarte o projecto de exploração de água na Campina da Luz; 1942 - População da cidade estima-se em 11000 habitantes, sendo os níveis de captação de égua inferiores ao consumo; 1942, Maio - Água da Fonte da Praça volta a estar em boas condições; 1943 - Primeiros trabalhos de sondagens na Campina; Eng. Luiz Saldanha de Oliveira e Souza, que participa nestes trabalhos, estima em dois ou três anos a ligação deste lençol à rede da cidade; 1947 - Casos de febre tifóide em Tavira e constatação de contaminação de várias fontes e poços da cidade; 1947, 10 de Janeiro - Autarquia decide fechar os antigos poços e fontes; Séc. 20, década de 40 - Demolição da parte superior do reservatório e do muro envolvente à casa das bombas; 1982 - Prevista a sua demolição no Plano Integrado de Reabilitação e Revitalização do Centro Histórico de Tavira *8; 1980, década de - Ajardinamento da margem direita do rio fronteira à Estação; Construção da ETAR de Tavira em Vale do Caranguejo; 1990, década de - Ampliação da ETAR; Demolição da área envolvente a E. da Estação, junto ao rio; 1998 - Ligação da rede pública de Tavira às Barragens das Ribeiras do Belixe e de Odeleite; 1999, 13 de Junho - Referendo municipal sobre a eventual demolição do depósito de água do Alto de Santa Maria, sendo o resultado favorável à sua manutenção; 1999 - Primeiro projecto de ideias sobre a Estação elevatória de águas, da responsabilidade do Arq. José Lamas *9; 2002, Maio - Junho - Obras de adaptação a centro interpretativo e remodelação da envolvência.

Dados Técnicos

Estrutura autónoma

Materiais

Alvenaria rebocada e caiada; Betão armado; ferro fundido; madeira; vidro; telha; azulejo

Bibliografia

ANICA, Arnaldo Casimiro, Tavira e o seu termo. Memorando histórico, vol. 2, Tavira, Câmara Municipal de Tavira, 2002; CORREIA, Macário, "A requalificação do património e do ambiente no centro histórico de Tavira" (2000) in Tavira. Capital do Sotavento, Tavira, Câmara Municipal de Tavira, 2001, pp.181-188; LAMAS E ASSOCIADOS, José, Proposta de ideias. Arranjo da zona da Fonte e edifícios laterais (Núcleo informativo - museológico sobre o abastecimento de água a Tavira, Tavira, Jan. 1999 (texto policopiado); LOPES, João Baptista da Silva, Corografia ou memória económica, estatística e topográfica do reino do Algarve, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1841, republ. Faro, Algarve em Foco, 2 vols., 1988; LOPES, Marco, Projecto Museológico. Centro Interpretativo do Abastecimento de Água a Tavira, Tavira, Divisão de Património e Reabilitação Urbana, 2001 (texto policopiado); PINTO, Cristina, "Tavira espalha cultura em rede de museus", Jornal do Barlavento, 13/12/2001, p.22; VASCONCELOS, Damião Augusto de Brito, Notícias históricas de Tavira. 1242 / 1840, (1937), anotações e comentários de Arnaldo Casimiro Anica, Tavira, Câmara Municipal de Tavira, 1989.

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN:DSID; CMTavira; EPL Lda.

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID, SIPA; CMTavira; EPL Lda.

Documentação Administrativa

CMTavira

Intervenção Realizada

2002 - obras de adaptação a Centro Interpretativo.

Observações

*1 - Devido ao diminuto espaço do Centro Interpretativo, propôs-se como metodologia museológica a expansão de conteúdos científicos ao exterior, "que deve aludir às memórias do abastecimento e ao quotidiano urbano que se respirava nesse local" (LOPES, 2001); *2 - Construtor do Depósito de água no Alto de Santa Maria em 1932, conforme lápide no local; *3 - Ao longo dos séculos, o Chafariz da Praça teve como principais funções o abastecimento de água à população, a moagem de cereais, a curtição de peles e o abastecimento às embarcações (LOPES, 2001); *4 - Em época incerta, junto a esta fonte, existiram alcaçarias, estruturas para o ttratamento de peles. O topónimo "Pelames" indica isso mesmo (VASCONCELOS, 1989); *5 - Foram quatro as vertentes essenciais deste projecto: aproveitamento do Chafariz da Praça e sua nascente; construção de um reservatório; construção da Casa das Bombas; instalação das máquinas, situando-se o "reservatório de captação por baixo do edifício" (LOPES, 2001); *6 - Este projecto pautou-se pela construção de dois poços de captação de água na Fonte da Praça e seu transporte para o depósito situado no Alto de Santa Maria; os dois grupos moto-bombas custaram 29.400$00 e o depósito 90.612$00 (ANICA, 2002); *7 - entre as várias medidas aqui constantes, destacava-se a obrigatoriedade dos proprietários de prédios urbanos em construir canalizações; *8 - Neste plano previa-se a demolição desta Casa das Bombas para que a Calçada de D. Ana tivesse como cenário oriental o rio; *9 - Este projecto visava uma substancial transformação do edifício e da zona envolvente, com particular impacto sobre a Capela de Nossa Senhora da Piedade. Entre as várias alterações propostas neste primeiro projecto, salientavam-se as seguintes: estrutura em semi-cave como forma de aumentar o espaço do edifício principal; arborização com árvores de baixa altura junto às margens do rio; iluminação nocturna de toda a área envolvente; pavimentação da envolvente com paralelepípedo de calcário, com inclusão de alguns lanços de escada; manutenção do embasamento do antigo depósito; colocação de uma porta de vidro à entrada da Capela de Nossa Senhora da Piedade; intervenções menores em edifícios contíguos (LAMAS E ASSOCIADOS, 1999); *10 - Raul Lino trabalhou para Tavira, sendo autor de um Ante-plano de Urbanização de Tavira, e desenhou duas moradias unifamiliares para a família Guerreiro, que ainda se conservam (v. PT050814060044)

Autor e Data

Paulo Fernandes 2002

Actualização

 
 
 
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