Mosteiro do Monte Calvário / Edifício da Polícia de Segurança Pública, PSP, do Calvário / Escola Prática de Polícia
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Portugal, Lisboa, Lisboa, Alcântara |
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Arquitetura religiosa, setecentista e arquitetura de segurança, do séc. 20. MOSTEIRO feminino de Clarissas Urbanistas sob a jurisdição da Província de Portugal, de que subsiste parte da estrutura, que seria composta por igreja, claustro grande e pequeno claustro com as oficinas, reconstruído para recolhimento após o terramoto de 1755. Igreja de planta poligonal composta por nave retangular com eixo longitudinal interno e acesso lateral, e capela-mor, com sacristia adossada. Zona regral de dois pisos, com arcadas no inferior e vãos retilíneos nas alas superiores, para onde abriam as várias dependências. ESCOLA e esquadra, esta aproveitando a zona da antiga igreja, seccionada em dois pisos, com vários gabinetes, salas de interrogatórios e de detenções, surgindo, no lado direito, a escola, desenvolvida em torno do antigo claustro, com três pisos e com novo edifício implantado na antiga cerca monacal. Fachada principal com os vãos rasgados de forma simétrica, possuindo vãos retilíneos, destacando-se o eixo central com portal encimado pelas insígnias da instituição e janela de sacada. |
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Número IPA Antigo: PT031106020812 |
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Registo visualizado 3438 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Mosteiro feminino Ordem de Santa Clara - Clarissas (Província de Portugal)
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Descrição
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Planta poligonal irregular, composta por vários corpos construídos em épocas distintas, o do lado esquerdo mais antigo e desenvolvido em torno de dois pátios, estando o mais recente no lado direito, a abrir para a Rua Primeiro de Maio, separando-se do anterior por pátio aberto, com acesso por portão. O corpo mais antigo é composto pelo corpo da igreja e de várias dependências, desenvolvidas em torno de dois pátios, de volumes articulados e com coberturas diferenciadas em telhados de duas e três águas. Fachadas rebocadas e pintadas de cinza, percorridas por socos de cantaria, tendo cunhais apilastrados, firmados por amplos pináculos piramidais truncados, com remates em platibandas plenas. Evoluem em três pisos separados por frisos de cantaria. Fachada principal virada a NO., com templo no lado esquerdo, rematado em frontão triangular, com o frontão vazado por óculo circular, rasgado por portal de verga reta com os ângulos superiores truncados e recortados, com moldura recortada e almofadada, tendo, nos ângulos, decoração fitomórfica; possui falso fecho saliente e remate em frontão triangular. Está ladeado por duas janelas retilíneas com molduras recortadas e encimado por janelão em arco abatido, com moldura recortada. O corpo principal tem os vãos rasgados de forma simétrica, com porta central de verga reta, envolvido por moldura almofadada e por dois pilares, encimados por frisos, acrotérios e pináculos que centram uma janela de sacada, com bacia em cantaria e guarda metálica, para onde abre porta-janela de verga reta, rematada por friso almofadado, ladeado por mísulas que sustentam frontão semicircular interrompido pelo escudo da corporação, flanqueado por pináculos piramidais embebidos no muro. Está ladeado por dez janelas de peitoril retilíneas, com panos de peito almofadados, no primeiro piso, a que correspondem, no segundo, dez janelas de sacada com guarda metálica no segundo e, no topo, dez pequenas janelas retilíneas com molduras recortadas. No extremo esquerdo e bastante recuado, um pano com duas portas de verga reta e duas janelas de peitoril, a que correspondem quatro janelas de varandim e quatro janelas de peitoril no topo. No ângulo formado pelos corpos, dois panos definidos por pilastras, com duas portas e quatro janelas de peitoril, a que correspondem cinco janelas com molduras recortadas no piso superior. Fachada lateral esquerda com nove janelas de peitoril e duas pequenas frestas, a que correspondem nove janelas de varandim e uma fresta, encimadas por nove janelas de peitoril retilíneas. Fachada lateral direita com dois panos, o do lado esquerdo ligeiramente saliente, com três portas retilíneas com bandeiras, que centram janelas retilíneas, a que correspondem três janelas de sacada e guardas metálicas e duas de peitoril com panos de peito almofadados; no topo cinco janelas de peitoril com molduras recortadas. O pano do lado direito possui três portas retilíneas com bandeiras e três janelas, encimadas por três de pequenas dimensões, tendo, no extremo direito, corpo de um piso adossado; nos segundo e terceiro pisos dez janelas de peitoril e molduras simples. Fachada posterior com porta de verga reta e dezasseis janelas de peitoril no piso inferior, a que correspondem janelas de sacada com guardas metálicas no intermédio e pequenas janelas de peitoril no topo. INTERIOR com amplo claustro quadrangular, com a quadra pavimentada a calçada à portuguesa, para onde abrem as alas em arcos de volta perfeita, assentes em pilares almofadados, encimados pelas varandas, com pilares de cantaria e guardas metálicas. As paredes encontram-se rebocadas e pintadas de branco, percorridas por silhares de azulejo de padrão a azul e branco. Para as alas, abrem janelas e portas retilíneas e, sobre as varandas, várias janelas retilíneas. Possui várias dependências, algumas marcadas por tetos abobadados e arcos de volta perfeita, havendo, ainda, a marcação do antigo coro-baixo. O corpo mais recente é poligonal irregular, com coberturas planas, evoluindo em quatro pisos, marcados por grupos de janelas retilíneas, formando tríforas. Tem acesso por portas de verga reta. |
Acessos
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Rua Primeiro de Maio, Largo do Calvário, Rua Rodrigues Faria |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, abrindo para o Largo do Calvário e Rua Primeiro de Maio, tendo no lado esquerdo, edifícios residenciais e comerciais, no local onde se erguiam, no séc. 19, as Cocheiras Reais. Fronteiro, o Mosteiro das Flamengas (v. PT031106020229). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: mosteiro feminino |
Utilização Actual
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Segurança: posto da Polícia de Segurança Pública (PSP) / Educativa: escola paramilitar |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Jorge Oliveira (1973). ELETRICISTAS: António Palmira Martins (1958-1959); Aurélio Paulo (1962); Plasluz - Plásticos e Iluminação, Lda. (1978). EMPREITEIRO: A. Fonseca e Carvalho, Lda. (1953); Agostinho F. Quinas & Filhos, Lda. (1986); António Marques Brás (1979, 1982); António Nunes dos Santos (1951-1954); Domingos José da Cunha (1960); João Maria Marrucho (1956); José António Fernandes Gonçalves (1961-1962, 1964); José da Cruz & Filhos, Lda. (1983-1986); Multicoop (1979); Obrecol - Obras e Construções, Lda. (1974-1978); Pecocil (1981); PRESUL (1983); Sociedade de Construções Império (1952-1955). ENGENHEIROS: Empresa GEOCONTROLE (1988). FORNECEDORES: António Pessoa, Lda. (1961); Companhia dos Grandes Armazéns Alcobia (1961-1962); Fábrica Jerónimo Osório de Castro (1960); Handy Portuguesa, Lda. (1979); Herculano & Rodrigues Lda. (1958); Instituto Pasteur de Lisboa (1957-1960); Joaquim Gonçalves Moura (1957-1960); JOTOCAR - FICHET (1978); MOVEQUIPA - Equipamentos e Móveis de Escritório, Lda. (1978); Plasluz (1978); Sano-técnica, Lda (1957-1960); Sociedade Comercial Regna, Lda. (1961); UTILMOVEL (1978). PEDREIRO: António da Silva (1698). |
Cronologia
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1600 - fundação do mosteiro por D. Violante de Noronha, mulher de D. Manuel Teles de Meneses, e pela filha de ambos, D. Maria Madalena Teles, no local da Quinta do Porto, vindo para o local Soror Inês de São Francisco, monja professa e abadessa (1587) do Mosteiro da Esperança, Madre Maria da Assunção, do Mosteiro de Alenquer e Madre Brites da Natividade, de Santa Clara de Trancoso; séc. 17 - D. Joana Baptista tem uma imagem de Nossa Senhora do Rosário, que seria doada ao Mosteiro (MARIA, p. 395); 1620, 02 janeiro - um temporal destrói o edifício; 1690 - desenho de Pedro Maria Baldi, representando o Mosteiro, com a igreja apresentando um portal na nave e três frestas, tendo a capela-mor uma fresta e cobertura de quatro águas, surgindo, ainda um anexo, com porta e um óculo; coro-alto com duas janelas e a fachada lateral esquerda rematada em empena, com janela retilínea; 1698, 06 setembro - feitura de uma fonte de pedra, com pilares, colunas, cúpula e tanque oitavado, por António da Silva (COUTINHO: 448); 1712 - descrição do antigo Mosteiro por António Carvalho da Costa *1; segundo ele, habitam no Mosteiro 33 religiosas, rendo mais 10, acrescentadas pelo Padre Geral, com 25 irmãs terceiras, que servem no edifício, 3 na sacristia e dois religiosos confessores, do Convento de São Francisco da Cidade; 1755, 01 novembro - com o terramoto, o edifício fica completamente arruinado, sendo as freiras transferidas para o Mosteiro da Esperança; séc. 18, final - adaptação do edifício a recolhimento e construção da pequena ermida anexa; 1834 - reconstrução da torre e do coro, arruinados na sequência do terramoto; séc. 20 - está no local o Recolhimento do Calvário; 1912, 03 outubro - na sequência de um Decreto, publicado em DG, n.º 234, em 04 outubro, os edifício e casa anexa do capelão do Mosteiro do Desagravo (v. PT031106511040) são concedidos à Direção-Geral da Assistência Pública para instalação dos alunos do Colégio do Calvário; 1912 - 1917 - funciona no local a Escola Normal do Sexo Feminino; 1917 - 1925 - estão no local um armazém e um palheiro; 1925 - instalação da 28.ª esquadra na igreja; esta tem uma nave, no lado N., com 12 capelas e a mor, com um ante-coro, onde se acha uma Capela de Nossa Senhora da Graça (antiga Capela da Visitação), com retábulo de talha dourada; o coro possui um grande Cristo, com o título de Nosso Senhor da Paciência; existência de relíquias das Onze Mil Virgens e um espinho da coroa de Cristo; 1953 - partilham o edifício a PSP, a Escola Primária n.º 86 e a Escola Central D. Pedro V, fundada em 1856, junto ao Palácio das Necessidades; na antiga cerca, as cozinhas da FNT; 1954 - intenção de demolir os anexos à Capela, construídos pela Polícia, para ampliar o Largo do Calvário (SIPA: txt.05176682); 1956 - primeira fase de obras de construção pela DGEMN;, construindo um edifício virado à Rua Rodrigues Faria, com cozinha, copa, dispensa, refeitório, vestiário e gabinete, surgindo, no piso superior, quatro enfermarias, sala de espera, gabinete de raios X e instalações sanitárias; construção de um terceiro piso e arranjo das fachadas alteradas; obras adjudicadas a João Maria Marrucho; 1957-1958 - demolição das instalações sanitárias e garagem, anexos ao edifício, para ceder o terreno à Câmara Municipal de Lisboa, visando o ajardinamento do mesmo; 1959 - construção de 12 camaratas; 1960 - remodelação da zona da esquadra, com a criação da sala de graduados, zona pública, sala de rendição, secretaria, barbearia, sala de redação e expediente, calabouços e gabinete do chefe, ficando instalado, no segundo piso o Comando, com gabinetes, sala de espera, secretaria, instalações sanitárias, camarata, lavandaria e engomo e arrecadação; no topo, camaratas para 100 praças e as respetivas instalações sanitárias; 1961 - o Comando solicita que o antigo templo seja restaurado e transformado em serviços sociais; 1962 - a PSP mostra o desejo de que a escola primária não ocupe o local; 1963, 16 janeiro - o Ministro Arantes e Oliveira concorda com a ocupação integral do edifício pela PSP; 1972 - aquisição de mobiliário para a Escola Prática (DGEMN/DREL-1317/10), 1977 - aquisição de mobiliário, contemplando cadeiras, secretárias, armários, tapetes, bengaleiros, cestos de papéis, cinzeiros e equipamento, como máquinas de escrever; aquisição de vitrinas para o Museu; são adquiridos para o bar uma arca frigorífica, um frigorífico, uma máquina de café, torradeiras, fogão elétrico, máquina registadora (DGEMN/DSARH-005/125-1375/03); 1978 - adaptação de um terraço que abria para o pátio a lavandaria (SIPA: txt.10893080); 1988 - estudo geotécnico para a ampliação das instalações pela empresa GEOCONTROLE; 1999, 18 maio - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes (antigo mosteiro) / Sistema estrutural de paredes autónomas (novo edifício) |
Materiais
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Estrutura em alvenaria e betão, rebocada e pintada; cunhais, modinaturas, escudos, pináculos, pavimentos, arcos, sacadas em cantaria de calcário; caixilharias de madeira e vidro simples; portas e tetos de madeira; guardas do claustro em ferro; coberturas em telha cerâmica. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre) - Corografia Portuguesa. Lisboa: Valentim da Costa Deslandes, 1712, vol. III; COUTINHO, Maria João Fontes Pereira - A produção portuguesa de obras de embutidos de pedraria policroma (1670-1720). Lisboa: s.n., 2010, 3 vols. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Texto policopiado; MARIA, Agostinho de Santa (Frei) - Santuario Mariano.... 2.ª ed. Lisboa: Imprensa Libanio da Silva, 1933, tomo I; MATOS, Alfredo e PORTUGAL, Fernando - Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1974; Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1955 a 1969. Lisboa: Ministério das Obras Públicas, 1956-1962, 1.º vol.; RIBEIRO, Armando Vitorino - O Convento do Calvário e a 28.ª esquadra da PSP de Lisboa. Revista Polícia Portuguesa. Lisboa: julho - agosto 1953, n.º 98. Separata. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSEP, DGEMN/DREL, DGEMN/DSPI/CAM, DGEMN/DREL/DRC, DGEMN/DREL/DO, DGEMN/DREL/DIE, DGEMN/DREL/DEM |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/Carta de Risco, DGEMN/DREL, DGEMN/DESA |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/CAM-0194/02, 0194/03, 0194/04, DGEMN/DREL-1317/10, 1467/16, 1473/01, 1477/20, 1480/14, 2531/06, 2572/30; DGEMN/DSARH-005/125-1374/04, 1374/05, 1375/03, 1375/05, 1379/08, 1498/02, 1498/03, 1498/04, 1588/06, 1588/07, 1588/10, 4302/01, 4302/02, 4302/03, 4302/04, 4302/05, 4302/06, 4302/08, 4302/09, 4302/10, 4302/12, 4302/15, 4302/16, 4303/01, 4303/02, 4303/04, 4303/08, 4303/10, DGEMN/Carta de Risco |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1951 / 1952 / 1953 / 1954 - instalação de uma cantina no local da escola feminina n.º 86 por António Nunes dos Santos; 1952 / 1953 / 1954 / 1955 - adaptação de algumas dependências a enfermaria, com a construção de compartimentos em materiais leves e, na zona dos sanitários, em tijolo, e entaipamento de vãos, obra levada a cabo pela Sociedade de Construções Império; 1953 - conservação dos corredores de acesso aos refeitório e cozinha, pela empresa A. Fonseca e Carvalho, Lda.; 1957 / 1958 / 1959 / 1960 - encomenda do mobiliário para a enfermaria, gabinete do médico, sala de entrada, dormitório e posto de socorros à carpintaria Joaquim Gonçalves Moura, sendo o material mais específico adquirido ao Instituto Pasteur de Lisboa e a Sano-técnica, Lda.; 1958 - introdução de abastecimento público de água no edifício; instalação da casa da caldeira e a respetiva máquina por Herculano & Rodrigues Lda.; 1958 / 1959 - remodelação da instalação elétrica por António Palmira Martins; 1959 - reparação dos vigamentos e revestimento de telha; 1960 - colocação de estores em alguns gabinetes; encomenda de carpetes, cortinados e reposteiros em veludo para as portas; aquisição de mobiliário metálico para o gabinete de comando e do adjunto, secretaria, gabinete do comissário, vestíbulo, gabinete de interrogatórios, sala de aula, camaratas, gabinete do chefe, barbearia, com secretárias, armários, cadeiras, maples e mesa de centro; a compra de mobiliário foi feita à Fábrica Jerónimo Osório de Castro; ligação à rede coletiva de esgotos pelo empreiteiro Domingos José da Cunha; 1961 - reparação geral das coberturas e das fachadas do edifício por José António Fernandes Gonçalves; aquisição de uma caixa registadora à firma Sociedade Comercial Regna, Lda.; fornecimento de duas cadeiras cromadas, uma bancada vitrina, um cabide e espelhos de barbearia por António Pessoa, Lda.; 1961 / 1962 - adaptação do antigo templo a serviços sociais, com abertura de novas janelas, permitindo arejar os vários gabinetes; colocação de infraestruturas de água e esgotos; caiação das paredes; construção de vários gabinetes no segundo piso da igreja; obras adjudicadas a José António Fernandes Gonçalves; aquisição de tapetes à Companhia dos Grandes Armazéns Alcobia; 1962 - feitura da instalação elétrica dos Serviços Sociais por Aurélio Paulo; 1964 - adaptação dos antigos sanitários, com graves problemas de infiltrações, a camaratas, por José António Fernandes Gonçalves; 1974 / 1975 / 1976 / 1977 / 1978 - remodelação da ala N. do edifício, com a construção de uma rede de drenagem de águas pluviais, colocação de material sanitário nos 2.º e 3.º pisos, alterações da rede de abastecimento de água, esgotos e instalação elétrica, o que implicou o reforço das estruturas e fundações; ampliação da central elétrica; obras adjudicadas à firma Obrecol - Obras e Construções, Lda,, conforme projeto do arquiteto Jorge Oliveira; 1977 - beneficiação da messe e cozinha, demolindo um divisória e com a montagem de um balcão inox, destinado a self-service; instalação do bar numa outra dependência; 1978 - ventilação da zona destinada à fotografia; aquisição de mobiliário metálico para a Escola a MOVEQUIPA - Equipamentos e Móveis de Escritório, Lda.; colocação de um cofre de parede fornecido por JOTOCAR - FICHET; fornecimento e colocação de letreiros, pela Plasluz - Plásticos e Iluminação, Lda.; fornecimento e montagem de uma máquina de café e de uma arca frigorífica no bar, pela UTILMOVEL; 1979 - beneficiação da central telefónica, com colocação de uma divisória pela empresa Multicoop; reparação de sanitários e dos respetivos ramais de esgotos por António Marques Brás; fornecimento de mobiliário metálico, pela Handy Portuguesa, Lda.; 1981 - beneficiação dos esgotos e correção da tubagem na ala O., obra executada pela Pecocil; 1982 - substituição da rede de esgotos do 3.ª piso, por António Marques Brás; 1983 / 1984 / 1985 / 1986 - remodelação da cobertura da zona do Museu e do Salão Nobre, situados a E., com danos causados pelo temporal de novembro, por José da Cruz & Filhos, Lda.; colocação de nova platibanda, pela empresa PRESUL - Materiais Pré-esforçados, Lda.; 1986 - obras de beneficiação em 8 salas de aula pelo empreiteiro Agostinho F. Quinas & Filhos, Lda.. |
Observações
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*1 - Igreja de uma só nave com a porta virada a N., com capelas laterais dedicadas a Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Rosário e São João Baptista (Evangelho), surgindo, no lado oposto, a de São Miguel e a de São Domingos. No ante-coro de baixo, a Capela de Nossa Senhora da Graça, com tribuna, onde estão dois Passos, um com o Senhor da Cana Verde e outro com Cristo atado à coluna e as capelas dedicadas a São João Evangelista, São Francisco, São Bento, com as imagens de São Francisco Xavier e Santa Catarina, e Nossa Senhora da Assunção; no lado oposto, a de Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Nazaré, onde se faz o Presépio, e Santo António. Surge, ainda, a Capela do Menino Jesus, com a imagem de São João Baptista. Na escada regral, a imagem de Nossa Senhora da Piedade. O ante-coro de cima tem uma capela de talha dourada, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, tendo várias pinturas e os altares de Nossa Senhora da Piedade, com a de Santa Clara, Senhora da Horta da Morte e Senhor atado à coluna, e o de São Gonçalo, com as imagens de Santa Teresa e de São Tomás de Aquino. No coro-alto, surgem 12 nichos com relíquias das Onze Mil Virgens e do Santo Lenho. (COSTA, pp. 650-651). |
Autor e Data
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Patrícia Costa 2003 / Paula Figueiredo 2012 |
Actualização
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