Moinho de Água do Freixo / Moinho de Água do Zé Guitarra
| IPA.00025608 |
Portugal, Évora, Mora, Pavia |
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Estação de moagem composta por 3 corpos, independentes e afastados entre 10 a 20m, correspondentes a moinho de água, casa do moleiro e estábulo. O moinho é do tipo de roda horizontal sendo a água conduzida aos caboucos por sistema de levadas.Todas as estruturas são de pedra, em aparelho rusticado ou ciclópico, parcialmente rebocados, aragamasados ou insonsos. As coberturas, totalmente desaparecidas, seriam de duas águas na casa do moleiro e moinho e de uma água no estábulo. |
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Número IPA Antigo: PT040707040052 |
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Registo visualizado 2184 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Moagem
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Descrição
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Estação de moagem composta por Moinho e levadas, Casa do Moleiro a c. de 20m a NE. e Estábulo a c. de 10m a SO. desta. A Casa do Moleiro e o Estábulo, acompanham o desnível do terreno e deitam as fachadas principais para a ribeira e moinho. Volumes simples, dispostos num único piso, massas dispostas na horizontal; fachadas de um registo, de pano único, em aparelho rusticado, de pedra, argamassado ou insonso, com blocos, irregulares ou regulares, de grande dimensão (sobretudo ao nível do embasamento ou dos cunhais em perpianho), alternados com pedra miúda pedra miúda, de enchimento e travamento, ou de dimensão média; vestígios de rebocos no Estábulo e Casa do Moleiro. MOINHO: planta rectangular, longitudinal, simples, disposta no sentido NO. - SE., restando apenas as fachadas de aparelho rusticado argamassado, mais regular que o da Casa do Moleiro e do Estábulo. Fachada principal, num dos lados mais pequenos, a NO., rasgada à direita por porta de verga recta, constituída por lintel pétreo; remate em empena, truncada no vértice, onde assentaria a viga mestre da cobertura, totalmente desaparecida. Fachada posterior idêntica mas rasgada superiormente por pequeno nicho quadrado, axial, ladeado simetricamente por outros dois. Fachada lateral SO. com remate recto, parcialmente embebida em afloramento rochoso; tendo adossado, ao centro, corpo mais baixo, de planimetria em U aberto a SO., com os braços parcialmente embebidos ou adossados em afloramentos rochosos; possui cobertura plana; na sua fachada lateral NO., pequeno murete adossado, mais baixo; fachada principal, a SO., ligeiramente mais elevada, reforçada por pequeno talha-mar triangular e rasgada por dois vãos rectangulares, dispostos na vertical, por onde se fazia a entrada de água para accionamento das mós localizadas na fachada oposta, a NE.; estes vãos, rasgados na espessura da parede, possuem vergas constituídas por lintel pétreo; nas faces interiores dos braços deste corpo e do talha-mar sulcos de por onde deslizavam as comportas, já desaparecidas; a fachada posterior deste corpo, totalmente adossada à parede do moinho, apresenta remate constituído por fiada de 6 tijolos com argamassas de cal. Fachada lateral NE. com remate recto, rasgada superiormente por duas linhas de fenestração, cada uma formada por três pequenas aberturas quadradas, a central axial; inferiormente rasgam-se dois caboucos, em arco irregular, rasgados na espessura da parede. Interior: restam apenas as paredes, apresentando a parede SE., ao centro pequeno nicho quadrado. CASA DO MOLEIRO: planta rectangular em L irregular de haste curta, disposta no sentido E. - O., restando restando apenas as fachadas, parcialmente alicerçadas e embebidas na penedia do terreno. Fachada principal a E.. ESTÁBULO: planta rectangular simples, disposta no sentido SE. - NO., restando apenas as fachadas, parcialmente alicerçadas e embebidas na penedia do terreno. Fachada principal a NE., de pano único e remate recto, rasgado à esquerda por dois vãos rectangulares, arruinados (primitivas portas de acesso à casa dos animais). Fachadas laterais idênticas, de pano único, cegas, com remate em meia empena. Fachada posterior de pano único, rasgada à esquerda por vão de acesso ao celeiro. Interior: dois compartimentos, independentes, correspondentes ao celeiro e à casa dos animais (com o dobro do comprimento) restando apenas a parede divisória entre ambos e as fachadas. |
Acessos
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EN 251, a partir da saída da povoação, no sentido Pavia - Vimieiro, ao 1,5Km, virar à esquerda por caminho de terra batida; a c. de 100m o caminho bifurca para a esquerda; seguir para S.; o moinho fica a c. de 300m da EN 251, junto à ribeira de Têra. |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, fluvial, isolado, em magnífico enquadramento paisagístico, na margem S. da Ribeira do Freixo, junto à confluência com a Ribeira deTera; terreno muito acidentado caracterizado por granitos e rochas afins, com presença de alguns fenómenos geológicos designados por marmitas de gigante e caos de blocos. Predomina a vegetação arbustiva e montado, característicos do clima mediterrânico, com maior incidência para a Azinheira (quercus ilex), e Esteva; presente também o Rododendro. Nas proximidades, seguindo o curso da Ribeira de Tera, fica o Moinho do Sapo (v. PT040707040051), a c. de 350m para NO., o Moinho do Cláudio (v. PT040707040053), c. de 200m para NNE., o Moinho da Figueira (v. PT040707040054), c. de 350m para NE., e o Moinho da Misericórdia (v. PT040707040055), c. de 800m a NE.. Em termos de avifauna predominam os passeriformes, com destaque para o Guarda-rios (Alcedo atthis) e o Melro (Turdus merula). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: moagem |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 18 - 19 - data provável de construção; 1870, 17 de Julho - posturas da CMM revogando as anteriores, nas quais surge legislação vária relativa aos moinhos de água concelhios, nomeadamente proibição de moer trigo nas pedras barroqueiras (próprias para centeio) ou de moer grão fora do concelho, bem como a obrigação de todos os moleiros "de pé de mó, como os maquilões (os moços que levavam a farinha ao domicílio) ou carregadores", de prestarem fiança por todo o mês de Janeiro e obrigação dos forneiros de fornos públicos de cozerem o pão e "mais artigos precisos a toda e qualquer pessoa". |
Dados Técnicos
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Estrutura mista |
Materiais
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Pedra, tijolo, argamassa |
Bibliografia
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Câmara Municipal de Mora, Código de Posturas da Câmara Municipal do Concelho de Mora, Lisboa, Typographia Universal, 1870. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Qual Projecto, Ldª. 2001 / Rosário Gordalina 2011 |
Actualização
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