Aqueduto das Francesas
| IPA.00027746 |
Portugal, Lisboa, Amadora, Alfragide |
|
Arquitetura infraestrutural, barroca. Aqueduto composto por dois troços subterrâneos, aflorando a superfície num pequeno percurso, encimados por respiradouros ou clarabóias de planta quadrangular regular ou de planta circular, com coberturas de quatro águas ou em cúpula, feitas de cantaria de calcário, sendo interiormente planas ou em cúpula; possuem janelas quadradas, molduradas e gradeadas, formando capialço interno. O pequeno troço à superfície é em alvenaria de calcário, com cobertura de canhão, apresentando segmentos rasgados apenas por frestas jacentes, maioritariamente entaipadas. As galerias são abobadadas a tijolo ou cantaria com um passadiço, ladeado por uma ou duas caleiras. A mãe de água é de planta octogonal, reforçada por contrafortes exteriores com cobertura em domo, com o interior marcado por pequeno tanque circular, rodeado por bancos de cantaria. Possui, ao longo do seu percurso, várias minas, de caudais variáveis, algumas de grande extensão, com galerias de menores dimensões, com uma única caleira e cobertura a duas águas, possuindo, um ou mais respiradouros, que as assinalam exteriormente. Aqueduto que entronca no das Águas Livres, cuja construção foi morosa, atravessando todo o séc. 18 e prolongando-se, com a construção dos ramais e chafarizes, pelos início do séc. 19, sendo os troços resultado da conceção de dois engenheiros distintos, Manuel da Maia e Custódio Vieira da Silva, apresentando, contudo, uma unidade construtiva bastante grande. As zonas mais importantes, as Mães de Água e algumas clarabóias são objeto de um tratamento mais erudito e de decoração mais cuidada. A obra, pela sua conceção, envergadura e qualidade construtiva, pode ser considerada uma estrutura única no contexto da produção arquitetónica portuguesa, com soluções bastante inovadoras para a época, como atesta a opção pela construção de galerias com pé-direito à escala humana, permitindo a sua manutenção e, simultaneamente, a realização de obras numa galeria sem que fosse necessário interromper o abastecimento, através de canos de derivação, que permitem desviar a água para uma única caleira. É composto por um pequeno troço à superfície, com cobertura em domo e apresenta, ao longo do percurso, várias clarabóias, que podem ser simples ou artisticamente trabalhadas, algumas de clara inspiração barroca, com cobertura em coruchéu campaniforme, formando falsa cúpula, encimada por pináculos. A Mãe de Água podia ter sido planificada com uma dimensão unicamente utilitária, mas foi assumida como sendo a estrutura que, no conjunto, apresenta um caráter mais cenográfico e erudito, de planta octogonal, com contrafortes angulares que sustentam a cobertura em cúpula com fogaréu no remate, tendo o interior em cantaria, rodeado por bancos do mesmo material. Forma dois troços distintos, o que liga diretamente à mãe de água, com respiradouros mais barroquizantes e com galeria interna de uma única caleira, surgindo o segundo troço com respiradouros simples, semelhantes aos que assinalam o troço das Águas Livres em que entronca, mas possuindo ampla galeria, com duas caleiras, necessárias para acolher a água das várias minas que alimentam o caudal. Uma destas, que nasce à superfície, possui uma caleira ladeada por escadaria, permitindo o acesso ao exterior, tendo respiradouro circular, o único visível neste segundo troço. O acesso à galeria é feito por respiradouro retangular, com enorme pé-direito, vencido por escadaria de cantaria, com guarda em ferro, de feitura mais recente. |
|
Número IPA Antigo: PT031115030029 |
|
Registo visualizado 7175 vezes desde 27 Julho de 2011 |
|
|
|
Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de condução Aqueduto
|
Descrição
|
Aqueduto com cerca de 3 km., composto por dois troços com características distintas. O PRIMEIRO TROÇO, com cerca de 1 km de comprimento, com início na nascente, marcada por uma mãe de água, desenvolve-se em cota inferior ao terreno e é interrompido por três respiradouros circulares. A água deriva para uma GALERIA subterrânea, desenvolvendo-se para N. e infletindo poucos metros depois para E., com interior de cantaria, tendo cerca de 2 m de altura e 80 cm de largura, com cobertura em abóbada de berço e possuindo uma única caleira, um passadiço lajeado, ladeado por embasamento saliente, que sustenta a estrutura. É pontuado por seis RESPIRADOUROS em cantaria, de planta circular e cobertura em coruchéu campaniforme, rematado por pináculo, com os panos murários rasgados por quatro janelas retilíneas, protegidas por grades de ferro; no interior, apresentam cobertura em laje de cantaria. Surge, ainda, um sétimo respiradouro quadrangular, semelhantes aos do SEGUNDO TROÇO, o qual tem cerca de 2 km. de comprimento e prolonga o anterior, desenvolvendo-se para E., formando uma ligeira inflexão, até atingir o Aqueduto das Águas Livres, sendo exteriormente mais simples. Corre em linha subterrânea, exceto num pequeno percurso, em que se divisa o dorso do mesmo, em alvenaria de granito aparente, preenchida com argamassa de cimento, em forma de canhão, possuindo, sensivelmente a meio, umas escadas de cantaria que permitem descer da via pública até ao jardim que lhe fica anexo; é rasgado por janela jacente, atualmente entaipada e com moldura simples de cantaria. No INTERIOR, corre uma galeria com cerca de 2,20 m de altura e 1,33 m de largura, possuindo cobertura em abóbada de berço. Tem duas caleiras laterais, com passadiço de lajeado ao centro; equidistantemente, uma das lajes do passadiço é movível, deixando antever um canal de derivação, que permite desviar a água para uma única caleira e a limpeza da que ficou temporariamente vazia. O caudal é engrossado por várias minas, entre as quais se destaca a denominada MINA DO CIPRIANO, com acesso por uma galeria estreita, com cobertura a duas águas, levando a uma ampla escadaria, com caleira no lado esquerdo, tudo em cantaria, no topo da qual se situa um respiradouro circular com cobertura em domo, interiormente de planta lobulada e cobertura em laje de calcário, com paredes em alvenaria, rebocadas e pintadas de branco, iluminado por dois vãos retilíneos, protegidos por grades de metal e rede. No topo, uma porta de acesso ao exterior. Segue-se a mina denominada MINA DE LINHA, constituindo um caudal subterrâneo, que abre para a galeria por vão retilíneo com tanque de perfil idêntico, cujo rebordo possui uma bica que verte para a caleira N.. Sucede-se a MINA DO MONTIJO, composta por ampla galeria, com caleira central e passadiços laterais e cobertura a duas águas; junto a esta, existe uma porta entaipada, que permitia a ligação ao exterior e um respiradouro jacente. A MINA DA COSTA DA AVÓ é semelhante à anterior e a água verte, atualmente, para uma caleira de desvio para o exterior *3. Cada uma destas minas possui um respiradouro quadrangular, semelhante aos da galeria principal. Esta possui 17 RESPIRADOUROS quadrangulares, em alvenaria de calcário, rebocados e pintados de amarelo, percorridos por embasamento de cantaria e flanqueados por cunhais do mesmo material rematados em friso e com cobertura a quatro águas, também em cantaria. Cada uma das faces é rasgada por janela retangular, com moldura simples de cantaria e protegida por grades de ferro e rede, estando algumas delas entaipadas; todas formam capialço interno. No topo da Rua das Mães de Água, ergue-se um décimo oitavo RESPIRADOURO ou CLARABÓIA (denominada do Zambujal ou dos Viveiros) de planta retangular, com as mesmas características dos anteriores tendo, nas faces mais largas, três janelas, e, na virada a E., porta de verga reta permitindo o acesso ao interior da galeria, encimada por uma janela. O INTERIOR, com o primeiro piso em cota inferior à da via pública, encontra-se parcialmente rebocado e pintado de branco, possuindo amplo silhar em cantaria de calcário, em aparelho isódomo, tendo amplo pé-direito e cobertura em masseira, também rebocada e pintada, e pavimento em lajeado e é iluminado pelas janelas, que formam capialço pronunciado. Para aceder à galeria subterrânea, existem escadaria de cantaria e guarda em ferro forjado com acrotérios de cantaria, de três lanços com patins intermédios. Para cada um dos lados, um arco de volta perfeita acede à galeria, um deles em direção à nascente e o oposto ligando ao Aqueduto das Águas Livres. |
Acessos
|
Rua Manuel dos Santos Mónica; EN 117, Avenida D. Luís I, Rua Dr. Luís Madureira, Rua Nuno Ferrari, Rua do Restolho, Rua das Mães de Água; EN117; Parque do Zambujal. Tem início na Mãe de Água - WGS84: 38º43'53.51''N., 9º14'48.34''O - e termina junto ao Aqueduto das Águas Livres - WGS84 (graus decimais) lat.: 38,739807; long.: -9,208507 |
Protecção
|
Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 5/2002, DR, 1.ª série-B, n.º 42 de 19 fevereiro 2002 *1 |
Enquadramento
|
O primeiro troço visível, situado em Carnaxide *2, situa-se em zona peri-urbana, rodeada por arvoredo e vegetação espontânea, com acesso pela EN. O segundo troço é urbano, desenvolvendo-se em várias zonas residenciais, rodeado por edifícios de vários andares e terminando na Rua das Mães de Água, rodeado por um bairro social, o Plano Integrado do Zambujal (v. PT031115010030), antes de entroncar, na zona da Buraca, no Aqueduto das Águas Livres (v. PT031106100001). Entre as duas zonas residenciais, desenvolve-se uma área ajardinada (Parque do Zambujal), orlada por um troço visível do aqueduto, pontuado por caminhos em terra batida e por canteiros relvados, com várias árvores de médio e pequeno porte. É atravessado por uma linha de água, derivada de uma das nascentes que abastece o aqueduto, com as margens ligadas por ponte de madeira. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Hidráulica: aqueduto |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Sem afetação |
Época Construção
|
Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITETOS: Francisco António Ferreira Cangalhas (1772); Pedro José Pezerat (séc. 19); Miguel Ângelo Blasco (1764); Reinaldo Manuel dos Santos (1771). ENGENHEIROS: Custódio da Silva Serra (1730); Frei Domingos de São João Baptista (1730); José da Silva Pais (1730); Manuel da Maia (1730-1736); Manuel de Azevedo Fortes (1730). |
Cronologia
|
1728 - o procurador da cidade, Claudio Gorgel do Amaral, propõe a construção de um aqueduto que garantisse o abastecimento de água a Lisboa; 02 dezembro - Decreto de D. João V a ordenar uma consulta à Câmara relativa à proposta de condução da Água Livre à cidade de Lisboa; 1729, 29 abril - D. João V insiste no pedido de um parecer sobre a água de Belas; 20 julho - Decreto real autorizando os Senados de Lisboa Oriental e Ocidental a imporem sobre os géneros que entenderem uma contribuição destinada à obra das Águas Livres; o imposto era composto por 6 réis em cada canada de vinho, 5 réis em cada arratel de carne, 1 rei em cada canada de azeite, 3 réis por cada alqueire de sal e 0,5 tostão por pano de palha; 16 setembro - foram aprovados os impostos que custeariam a obra (300.000 cruzados anuais), retirados do vinho, azeite, carne, sal e palha; 26 Setembro - nomeação da administração da obra, surgindo como superintendente o vereador José Soares de Azevedo, como procurador Cláudio Gorgel do Amaral, tesoureiro Manuel Gomes de Carvalho e Silva e o escrivão, Francisco Ramos de Miranda, todos nomeados, sem ordenado ou emolumentos; 1730, 13 janeiro - auto de vistoria e declaração sobre a quantidade de água das fontes de onde se poderia conduzir água para a cidade - Fonte Santa, Salgueiros, Vale da Moura e Águas Livres; a declaração é assinada por Manuel de Azevedo Fortes, José da Silva Pais, Manuel da Maia, Frei Domingos de São João Baptista e Custódio da Silva Serra; 1731, 12 maio - alvará régio ordenando que se dê início à obra do Aqueduto das Águas Livres e que esta se faça através das terras, fazendas, moinhos, etc., sem qualquer impedimento e independentemente da condição dos seus proprietários; 1762, outubro - 1764, setembro - a Casa do Registo está concluída; 1764, 14 maio - o monarca fez mercê a Teotónio Alexandre da Costa, do lugar de medidor das obras das Águas Livres que vagou pelo falecimento de Rodrigo Franco; 04 setembro - escritura relativa à admissão de sócios à Sociedade de Mestres Empreiteiros da obra das Águas Livres; 1768, outubro - 1769, setembro - continuação das obras no aqueduto das Francesas; 1771, 7 junho - D. José I nomeia Reinaldo Manuel dos Santos para segundo arquiteto da obra do Aqueduto das Águas Livres e ajudante de Miguel Ângelo Blasco, vencendo 250$000 de ordenado anual; 1772, 10 junho - o rei nomeia Reinaldo Manuel dos Santos para primeiro arquiteto das obras das Águas Livres, com o ordenado que tinha o seu antecessor Miguel Ângelo Blasco; nomeação régia de Francisco António Ferreira Cangalhas para segundo arquiteco das mesmas obras, com o ordenado igual ao que tinha o seu antecessor Reinaldo Manuel dos Santos; 1773, 9 Junho - fizeram-se novas fechaduras e respetivas chaves para todos os aquedutos; séc. 19 - obras de reconstrução do aqueduto por Pedro José Pezerat; 1979, 3 dezembro - carta do Dr. Fernando Bandeira Ferreira, técnico da Direção Geral do Património Cultural, que propõe a substituição do Decreto de 16 de Junho de 1910, por outro que classifique conjuntamente o Aqueduto e os seus aferentes e correlacionados; 2009, Julho - elaboração da Carta de Risco do imóvel pelo IHRU. |
Dados Técnicos
|
Estrutura autónoma. |
Materiais
|
Estrutura em cantaria e alvenaria de calcário ou tijolo; argamassas de cal e areia e argamassa de cimento; modinaturas, pavimentos, caleiras, tanque, passadiço em cantaria de calcário; guardas das escadas e grades das janelas em ferro; portas metálicas. |
Bibliografia
|
ALMEIDA, Fernando de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, 2º Tomo, Lisboa, 1975; ALMEIDA, Fernando de, Lisboa e as Suas Fontes: o Aqueduto das Águas Livres, Lisboa, s.d.; ARAÚJO, Norberto, Peregrinações em Lisboa, Lisboa, 1935-1940; Boletim da Comissão de Fiscalização das Obras de Abastecimento de Água à cidade de Lisboa, Lisboa, 1935-1940; Boletim da Comissão de Fiscalização das Obras de Abastecimento de Água à cidade de Lisboa, Lisboa, 1955-1956; Boletim da Comissão da Fiscalização das Águas de Lisboa, Lisboa, 1957-1958; BRITO, J. J. Gomes de, Ruas de Lisboa, Notas para a história das vias públicas lisbonenses, vol. I, Lisboa, 1935; CASEIRO, Carlos, PENA, Américo, VITAL, Raul, Histórias e Outras Memórias do Aqueduto das Águas Livres, EPAL, Lisboa 1999; CHAVES, Luís, Chafarizes de Lisboa, Lisboa, s. d.; CHELMICKI, José Carlos Conrado de, Memória Sobre o Aqueduto Geral de Lisboa, Lisboa, 1857; CRISTINO, Ribeiro, Estética Citadina, Edição actualizada e ilustrada da série publicada no "Diário de Notícias" de 1911 a 1914, Lisboa, 1923; D. João V e o Abastecimento de Água a Lisboa, Lisboa, 1990; FERNANDES, Lídia, A Água na Habitação em Lisboa antes e após a construção do Aqueduto das Águas Livres [Dissertação de Mestrado], Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, Fevereiro de 2002; FLORES, Alexandre M., CANHÃO, Carlos, Chafarizes de Lisboa, Lisboa, 1999; LEAL, Augusto S. D'Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Diccionario Geographico, Estatistico, Chorografico, Heraldico, Archeologico, Biographico e Etymologico, de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal, vol. IV, Lisboa, 1875; MOITA, Irisalva, O Livro de Lisboa, Lisboa, 1994; Lisboa e o Aqueduto, Lisboa, 1997; NUNES, Isabel, Um estudo sobre os chafarizes de Lisboa - De 1886 a 1913, uma etapa no abastecimento de água a Lisboa, in LISBOA, Revista Municipal, 2.ª série, n.º 24, 1988; PEREIRA, Paulo (coord.), História da Arte Portuguesa, Do Barroco à Contemporaneidade, vol. III, Lisboa, 1995; SANTANA, Francisco, SUCENA, Eduardo, Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, 1994; SANTOS, Eduardo dos, Manuel da Maia e o Aqueduto das Águas Livres, in Boletim da Comissão de Fiscalização das Águas de Lisboa, 4.ª série, nº 43, Lisboa, 1962; VITERBO, Sousa, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portuguezes ou a serviço de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1904, vol. II; www.ippar.pt, www.museudaagua.epal.pt, 1 Março 2007. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: SIPA (Carta de Risco) |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: SIPA (Carta de Risco) |
Documentação Administrativa
|
EPAL, S.A. |
Intervenção Realizada
|
JAL: 1766, Abril / 1767, Setembro - obras sem discriminação no Aqueduto Geral, no de São Brás, das Galegas, da Falagueira, das Francesas, de Carnaxide e do Salrego; 1767, Outubro / 1768, Setembro - obras nos sítios das Galegas, do Salrego, Francesas e Esperança; 1836 - vários trabalhos de manutenção, com a remoção do calcário das caleiras com raspas e solinhadeiras; UTENTE: séc. 20 - consolidação da estrutura com argamassas de cimento; colocação de rede nas janelas dos respiradouros; tratamento de rebocos e pinturas dos respiradouros; entaipamento de vãos; colocação de guarda metálica nas escadas de acesso à galeria. |
Observações
|
*1 - o Decreto de 19 de Fevereiro de 2002, vem alterar a redacção do decreto de 16 de Junho de 1910, publicado em 23 de Junho de 1910 que classificava, apenas, o "Aqueduto das Águas Livres, compreendendo a Mãe de Água", passando a ter a seguinte DOF: " Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados, nas freguesias de Caneças, Almargem do Bispo, Casal de Cambra, Belas, Agualva-Cacém, Queluz, no concelho de Sintra, São Brás, Mina, Brandoa, Falagueira, Reboleira, Venda Nova, Damaia, Buraca, Carnaxide, Benfica, São Domingos de Benfica, Campolide, São Sebastião da Pedreira, Santo Condestável, Prazeres, Santa Isabel, Lapa, Santos-o-Velho, São Mamede, Mercês, Santa Catarina, Encarnação e Pena, municípios de Odivelas, Sintra, Amadora, Oeiras e Lisboa, distrito de Lisboa, compreendendo, assim, todos os troços, chafarizes e mães de água, relacionados com as obras do Aqueduto das Águas Livres". *2 - a estrutura atravessa três freguesias, a de Carnaxide, pertencente ao concelho de Oeiras, a de Alfragide, pertencente à Amadora, e a zona da Buraca, já no concelho de Lisboa, optando-se por registar, na localização, o concelho e freguesia com número mais baixo. *3 - esta estrutura de interrupção deve-se à intensidade do caudal que, não sendo utilizado, levaria à total inundação da galeria, impossibilitando a sua limpeza e manutenção regulares. |
Autor e Data
|
Paula Figueiredo e Teresa Ferreira 2009 |
Actualização
|
|
|
|
|
|
| |