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Conjunto urbano Aglomerado urbano Cidade Vila moderna Vila fortificada Régia (D. João III)
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Descrição
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A Ilha está orientada no sentido nordeste-sudoeste à entrada da Baía de Mossuril. Arquitectonicamente, a Ilha está dividida em duas partes, a "cidade de pedra" e a "cidade de macuti", a primeira com cerca de 400 edifícios, incluindo os principais monumentos, Capela de Nossa Senhora do Baluarte; Convento de São Domingos; Fortaleza de São Sebastião; Fortim de Santo António; Fortim de São Lourenço; Hospital; Igreja de Santo António; Igreja da Cabeceira Grande; Igreja da Misericórdia; Igreja de Nossa Senhora da Saúde; Jardim da Memória; Mesquita; Palácio dos Capitães-Generais, e a segunda, na metade sul da ilha, com cerca de 1200 casas de construção precária. |
Acessos
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EN105, acesso à ilha por ponte (3,3km) |
Protecção
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Património Mundial - UNESCO, 1991 |
Enquadramento
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Marítimo. Situada a 4 km da costa da Província de Nampula. A ilha de Moçambique tem uma extensão de cerca de 3 km de comprimento por 200 a 500 m de largura. O relevo é relativamente plano, variando entre as cotas altimétricas 9 e 1,10 m, no interior. Está integrada no Distrito com o mesmo nome, que se divide em duas localidades: da Ilha (Ilha de Moçambique e ilhas de São Lourenço, a S., de Goa ou São Jorge, a E. e Sena ou São Tiago, a SE.) e do Lumbo, que constitui a maior parte do território. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Afectação
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Não aplicável |
Época Construção
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Séc. 16 / 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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MESTRE DE OBRAS: Miguel de Arruda (projecto da Fortaleza de São Sebastião, 1555) |
Cronologia
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1498 - chegada de Vasco da Gama à ilha de Moçambique, abandono da ilha pelo xeque que aí governava, em nome do rei de Quíloa; 1507 - construção de feitoria, de início uma simples torre, aproveitando a pedra de lastro das naus para a Índia; teve como nome Forte de São Gabriel, ficando conhecido mais tarde por Torre Velha; 1555 / 1556 - início da contrução da Fortaleza de São Sebastião, na ponta stentrional da ilha; 1607 / 1608 - ataque à Fortaleza de São Sebastião, que resiste, pelos árabes de Mascate. |
Dados Técnicos
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Casa de "pedra e cal": estrutura autoportante; paredes exteriores em alvenaria de pedra; reboco de cal e areia; cobertura de 2 ou 4 águas revestidas com telha; vãos guarnecidos com cantaria de verga recta ou curva; janelas de 2 folhas com portadas interiores; pavimento entre pisos em pedra sobre nivelamento em argamassa de cal e gravilhha de coral sobre vigamento de madeira; paredes interiores em em tabique ou tijolo maciço; pomenores construtivos (frisos, corijas, pilastras, etc) em pedra lavrada, ou em argamassa. Casa macuti: estrutura autoportante, paredes em pau-a-pique rebocadas com argamassa de cal e caiadas com cal pigmentada, coberturas de 4 águas em folha de coqueiro sobre bambu, tectos em mangal ou bambu e rebocados, pavimentos térreos em terra batida ou betonilha de cal e cimento, vedações dos quintais em bambu; |
Materiais
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Pedra: calcário de coral; Cerâmica: tijolo, telha de canudo; Madeira: mecrusse (pavimentos), umbila, umbaua (portas); cal |
Bibliografia
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Ilha de Moçambique, Relatório - Report 1982 - 85, Secretaria de Estado da Cultura - Moçambique, Arkitektskolen i Aarhus - Danmark, Aarhus; MUGE, Amélia, FORJAZ, Moira, Muiputi Ilha de Moçambique, Lisboa, Imprensa nacional da Casa da Moeda, 1983; A Arquitectura militar na expansão portuguesa, coord. Francisco Faria Paulino, Comissão nacional para as comemorações dos descobrimentos portugueses, Lisboa, 1994. |
Documentação Gráfica
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Biblioteca Pública de Évora (Códice CXV / 2-1, Livro das Plantas de todas as fortalezas de António Bocarro); AHU; Secretaria de Estado da Cultura (Moçambique); Universidade Eduardo Mondlane: Arquivo Histórico de Moçambique |
Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Secretaria de Estado da Cultura (Moçambique) |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Anouk Costa, Cláudia Morgado, Rita Vale 2009 |
Actualização
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Manuel Freitas (Contribuinte externo) 2011 |
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