Convento de São Francisco / Igreja de São Francisco
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Portugal, Porto, Porto, União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória |
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Arquitectura religiosa, gótica e barroca. Igreja conventual em gótico mendicante com planta em cruz latina, 3 naves escalonadas de 4 tramos, definidos por arcos quebrados sobre pilares cruciformes, cobertas em madeira, transepto saliente e cabeceira tripla de planta poligonal e abóbada de nervuras também escalonada, interiormente revestida a talha joanina rocaille, com particular destaque para o arco cruzeiro, transepto e capela-mor. Planimetricamente tem muitas semelhanças com a Igreja de Leça do Balio. Os arquilhos ou lóbulos ultrapassados do portal têm características múdejares, apesar da fundação ser gótica. A Igreja de São Francisco é um dos poucos edifícios medievais e a única igreja gótica que o Porto conserva. Juntamente com a Igreja de Santa Clara (v. PT011312140004), constitui uma das principais igrejas portuenses forradas a ouro, mas aqui, ainda que os retábulos e revestimentos sejam em maior escala, falta-lhe a unidade que existe na primeira, visto ter sido redecorada num período mais lato e as peças terem sido desenhadas com menos preocupação do efeito total do conjunto. Merece especial destaque a capela com a Árvore de Jessé, onde esta é rematada por imagem de São José em vez da de Nossa Senhora, sendo a maior e mais rica versão conhecida devido à grande complexidade de ramagem, densidade de folhas, com os reis mais delgados do que em outras árvores ostentando magníficas atitudes. O retábulo-mor inspira-se no da Sé, mas aqui forma uma composição uniforme e interligada com o arco triunfal e altares laterais do transepto. Na Capela dos Reis Magos o retábulo de três registos patenteia o raro tema de grades de madeira formando filigranas nos andares superiores. Os pilares da igreja são mais elegantes do que os das igrejas anteriores, mas a decoração dos capitéis não se desprende da flora e da imaginária do séc. 12. |
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Número IPA Antigo: PT011312130005 |
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Registo visualizado 16853 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Convento masculino Ordem de São Francisco - Franciscanos (Província de Portugal)
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Descrição
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Planta em cruz latina, de três naves, transepto saliente e cabeceira tripla poligonal reforçada por contrafortes; a S. adossa-se uma capela à nave e outra ao transepto. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de uma, duas e três águas. Fachada principal escalonada, apenas com dois panos visíveis, separada por contrafortes, visto o da esquerda ter sido encoberto pelo Palácio da Bolsa. Pano central terminado em empena rasgado por pórtico de dois registos, tendo no primeiro portal de verga recta entre duplas colunas salomónicas sobre soco, suportando entablamento, e no segundo, entre colunelos salomónicos e pilastras, almofadas em losango, nicho central com imagem; remato-o frontão ondulado interrompido. Superiormente grande rosácea composta de colunelos radiantes, ligados por arcos. No pano lateral abre-se fresta de arco quebrado. Fachada lateral com portal de arco quebrado de várias arquivoltas aberto em gablete e duas frestas maineladas; ao nível da nave central cinco janelas. O transepto, capela adossada e cabeceira são contrafortados e rasgados por frestas ou rosácea, na capela. Interior com naves de cinco tramos separados por pilares com colunas adossadas suportando arcos quebrados chanfrados nas arestas; as janelas implantam-se sobre os arcos. Coro-alto sobre arco abatido e dois plenos, forrados inferiormente a talha dourada, e tendo superiormente cadeiral de espaldar decorado com painéis pintados e órgão de tubos no lado da Epístola. No lado do Evangelho existe no sub-coro capela sepulcral de Luís Álvares de Sousa. Naves laterais com capelas contendo diferentes retábulos de talha dourada, interligados por motivos de talha e que, a meio, se espandem para a nave central, onde toda a estrutura do arco é revestida a talha e encimada por sanefas. No último tramo, dois púlpitos quadrados com guarda e sanefa de talha. As naves são cobertas por tecto de talha dourada formando abóbada de arestas com marcação dos tramos e decorada com motivos florais. Nos braços do transepto dispõem-se, entre os vãos para os absidíolos e abside, retábulos de talha, estreitos com nichos sobrepostos entre colunas e de frontão triangular interrompido, ligando-se dois deles ao arco triunfal revestido e encimado por ampla sanefa de talha. A Capela dos Carneiros no braço S. do transepto com arco pleno decorado por motivos vegetalistas possui retábulo de talha com painel figurando o baptismo de cristo e abóbada de nervuras. Capela-mor revestida a talha com paredes ritmadas por colunas. Retábulo magistralmente adaptado às aberturas dos vãos através de colunas suportando entablamento e sanefas, e com trono central. Cobertura em abóbada artesonada. Absidíolos abobadados com retábulos de talha. No do lado da Epístola abre-se arco pleno rendilhado encimado por frontão triangular com o tímpano decorado dando acesso a capela, onde existem dois túmulos. |
Acessos
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São Nicolau, Rua do Infante D. Henrique |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 / ZEP / Zona "non aedificandi", Portaria, DG, 2ª série, n.º 21 de 26 janeiro 1960 |
Enquadramento
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Urbano, adossado, com implantação destacada. Localizada em pleno centro histótico do Porto, perto do Rio Douro, numa plataforma elevada, relacionando-se com a Rua do Infante D. Henrique através de ampla escadaria. À fachada principal adossa-se o Palácio da Bolsa (v.PT011312130051), construído nas antigas dependências do convento. Esta igreja, o Palácio da Bolsa, a Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco (v. PT011312130251) e a Casa do Despacho (v. PT011312130040) formam um conjunto de elevado valor patrimonial. Próximo encontra-se também o Mercado de Ferreira Borges (v. PT011312130055), Instituto do Vinho do Porto / Antigo Banco Comercial do Porto (v. PT011312130264) e o Hospital de São Francisco (v. PT011312130263). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: convento masculino |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja de confraria / irmandade / Cultural e recreativa: monumento |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 14 / 15 / 16 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Diogo de Castilho (séc. 16). DESENHADOR: Francisco do Couto e Azevedo (1740). ENTALHADORES: António Gomes (1718-1721); Filipe da Silva (1718-1721); Francisco Pereira (1764-1765); José Manuel Ferreira; Luís Pereira da Costa (1724); Manuel da Costa Andrade (1740); Manuel Pereira da Costa e Noronha. ESCULTOR: Manuel Carneiro Adão (1719). IMAGINÁRIO: Francisco Moreira (1612). ORGANEIROS: António José dos Santos; Padre Manuel Lourenço da Conceição (1731). OURIVES: Domingos de Sousa Coelho (1749). PINTORES: António Florentim (atr.); Manuel da Ponte (1595). PINTORES - DOURADORES: Inácio Ferraz de Figueiroa (1615); Manuel Ferreira (1680). |
Cronologia
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1233 - tendo sido cedido aos frades franciscanos um terreno para construção do convento no sítio da Redondela, o bispo D. Pedro Salvadores embargou as obras, iniciando-se uma querela que demoraria alguns anos e que se prendia com os reais limites do couto doado por D. Teresa ao bispo D. Hugo; 1244 - bula papal põe fim ao assunto; 1245 - construção do convento; 1383 - carta de D. Fernando manda aplicar os resíduos dos testamentos do Porto às obras da igreja que então começavam; 1410 - conclusão das obras; 1474 - data da capela no sub-coro, do lado do Evangelho; 1501 - data de um túmulo; 1534 - fundação da Capela dos Carneiros por João Carneiro, mestre-escola da Sé de Braga; construção da capela por Diogo de Castilho; 1595, 3 outubro - escritura de obrigação e fiança com o pintor Manuel da Ponte, comprometendo-se este a acabar a obra de pintura e douramento do retábulo de São Brás; 1612, 15 agosto - contrato com Francisco Moreira para a feitura do retábulo da capela da Porciúncula, por 22$000; 1613, 21 janeiro - conclusão da feitura do retábulo da capela da Porciúncula; 1615, 18 novembro - ajuste com Inácio Ferraz de Figueiroa para a pintura do retábulo da Porciúncula; 1680, 29 abril - douramento do retábulo da Confraria de São Brás e São José por Manuel Ferreira por 100$000; 1680 - douramento do retábulo da confraria de São Brás e São José por Manuel Ferreira; 1718 - 1721 - feitura do retábulo da capela de Nossa Senhora da Conceição pelos entalhadores Filipe da Silva e António Gomes; 1719 - ali também interveio o escultor Manuel Carneiro Adão; 1724 - feitura do retábulo da capela de Santo António pelo entalhador Luís Pereira da Costa; 1731, 15 abril - assinado contrato entre Mesa da Ordem Terceira de São Francisco e o Padre Manuel Lourenço da Conceição para execução de um órgão; 1740 - feitura do retábulo de Nossa Senhora do Socorro, por Manuel da Costa Andrade, segundo risco de Francisco do Couto e Azevedo; 1743 - 1744 - conclusão do retábulo de Nossa Senhora da Rosa, desenhado pelo arquiteto Francisco do Couto e Azevedo e executado por Manuel da Costa Andrade; 1749, 8 de novembro - ajuste com o ourives Domingos de Sousa Coelho para a execução de quatro lanternas de prata; 1750 - retábulo da Anunciação de Nossa Senhora pelo entalhador Manuel Pereira da Costa Noronha; 1750 -/ 1751 - execução dos retábulos de Nossa Senhora da Encarnação e dos Santos Mártires de Marrocos, pelo entalhador Manuel Pereira da Costa Noronha; 1764 - desaparecimento do retábulo de Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula; 1764 - 1765 - retábulo de Nossa Senhora da Soledade pelo entalhador Francisco Pereira Campanhã; 1771 - 1778 - reconstrução do convento; 1810 - 1822 - o convento foi ocupado por tropas portuguesas que ali instalaram um hospital militar; 1832, 9 julho - aquartelamento do Batalhão de Caçadores 5; 1833 - no final do cerco do Porto, um incêndio provocado pelo tiroteio miguelista destruiu parte das instalações conventuais; 1834, 15 outubro - portaria autoriza os negociantes a realizarem nas ruínas do convento a praça comercial; a igreja é ocupada com armazém da Alfândega; 1 dezembro - abertura da praça comercial; 1835 - é ali estabelecido o telégrafo marítimo; 1839 - envio às cortes e ao Governo a planta e orçamento da construção que devia substituir as ruínas conventuais; projeto urbanístico para a zona ribeirinha admitia o corte da cabeceira da igreja; os construtores do Palácio da Bolsa e os Mesários da Ordem Terceira apresentam protesto à Câmara e conseguem sensibilizar a opinião pública a seu favor; D. Maria II respondeu favoravelmente a favor da petição; 1840, 23 novembro - portaria assinada pelo ministro Rodrigo da Fonseca Magalhães a autorização da obra e estabeleceu que o antigo convento ficava hipotecado como garantia das despesas a efetuar até que as cortes resolvessem em definitivo; 1841 - D. Maria II concede à Associação Comercial do Porto a propriedade do convento; 1842, 6 outubro - lançamento da primeira pedra para construção do Palácio da Bolsa; 1873 - reconstrução do órgão por António José dos Santos; 1986 - até então pertença do Estado, a Ordem de São Francisco consegue revertê-la para a sua posse; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes na nave e estrutura mista na cabeceira. |
Materiais
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Estrutura em granito granito aparente; portas, caixilharias, estrutura da cobertura, pavimento e mobiliário em madeira; grades de ferro; revestimento interior com azulejos; retábulos, púlpitos, sanefas e forro da cobertura em madeira entalhada a dourado; cobertura exterior de telha. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Porto, 1988; BORGES, Nelson Correia, História da Arte em Portugal. Do barroco ao rococó, vol. 9, Lisboa, 1987; BRANDÃO, Domingos de Pinho, Obra de talha dourada, ensamblagem e pintura na cidade e na Diocese do Porto - Documentação, vol. I (séculos XV a XVI), Porto, Diocese do Porto, 1984; BRANDÃO, Domingos de Pinho, Órgãos da Sé do Porto e actividade de organeiros que nesta cidade viveram, Porto, 1985; CHICÓ, Mário T., A Arquitectura Gótica em Portugal, Lisboa, 1981; DIAS, Pedro, Arquitectura Mudéjar Portuguesa: Tentativa de sistematização, Mare Liberum, nº 8, Dezembro de 1994; FERREIRA-ALVES, Joaquim Jaime B., A ourivesaria portuense nos séculos XVII e XVIII, análise de alguns contratos, in Actas do I Congresso Internacional do Barroco, vol. I, Porto, 1991, pp. 335-354; FERREIRA-ALVES, Natália Marinho, De arquitecto a entalhador. Itinerário de um artista nos séculos XVII e XVIII, in Actas do I Congresso Internacional do Barroco, vol. I, Porto, 1991, pp. 355-369; GIL, Júlio, As Mais Belas Igrejas de Portugal, Lisboa, 1992; IKEN, Fátima Dias, Recuperação de retábulo começa sem o aval do IPPAR. Intervenção ilegal na Igreja de S. Francisco, Comércio do Porto, Porto, 20 Setembro 1994; PEREIRA, Ana Cristina, Os Conventos do Porto, descontinuidades, transformação e reutilização, Dissertação de Mestrado, MIPA, FAUP, Outubro, 2007; QUARESMA, Maria Clementina de Carvalho, Inventário Artístico de Portugal, Cidade do Porto, Lisboa, 1995; SILVA, Germano, A Ameaça que pesou sobre a "Igreja do Ouro", Jornal de Notícias, Porto, 30 Jul. 1995; SMITH, Robert C., A talha em Portugal, Lisboa, 1963;VALENÇA, Manuel ( Padre ), A Arte Organística e Portugal ( c. 1326 - 1750 ), Braga, 1990. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1957 - Reparação dos telhados; 1958 - Obras de conservação, reparação do telhado e consolidação da talha dos altares; 1959 - Obras de reparação e conservação; 1963 - Reparação dos telhados e vedações de zinco nos absidíolos; 1965 - Limpeza de telhados; 1966 - Revisão de telhados e vedações de zinco, limpeza e fixação de telhas; 1968 - Consolidação e conservação; 1969 - Consolidação da talha e vitrais; 1970 - Restauro, conservação e consolidação de cantarias na torre; 1971 - Conservação e defesa do monumento; 1972 - Reparação dos prejuízos causados pelo último temporal; 1973 - Reconstrução da cobertura da nave lateral S. e revisão dos restantes telhados; 1974 - Trabalhos de conservação; 1975 - Reconstrução do telhado da galeria do lado N. e limpeza dos vãos da cobertura; 1976 - Tratamento das paredes da nave, beneficiação do soalho do coro e escada de acesso e limpeza de telhados; 1977 - Trabalhos de conservação; 1978 - Limpeza dos telhados; 1979 - Reparação de vitrais; 1980 / 1981 - Conservação; 1982 - Reparação de taburnos; 1989 / 1990 - Limpeza e fixação da talha dos retábulos da Anunciação de Nossa Senhora e de Nª Sª do Socorro suportada pela Marconi; iluminação exterior e interior pela Philips Portuguesa. 1994 - Restauro do retábulo de Nossa Senhora da Soledade sem autorização do IPPAR; 1997 - restauro do altar-mor. |
Observações
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No sub-coro, a capela de Luís Álvares de Sousa possui no portal escudo esquartelado com: no I e IV, cinco escudetes, carregados, cada um, de cinco besantes (os escudetes dos flancos são apontados ao centro); no II e III, asa terminada por mão sustentando uma espada alçada; bordadura geral carregada de doze castelos. O escudo encontra-se dentro de uma caderna de crescentes; elmo cerrado, posto de frente. Timbre mutilado, de onde se destaca ramos de folhagem. Encima-o uma inscrição, em caracteres góticos, com a seguinte leitura: "Esta Capella por jazigo mandou fazer Luiz Alvares de Sousa do conselho del Rei e veador de sua fazenda para si e para sua mulher D. Filipa Coutinha e por ir a linhagem de Souza de todo falecendo quiz el rei D. Diniz que trez seus filhos bastardos chamassem de Souza e Vasco Martins de Souza filho de um deles já neto del rei D. Diniz e sobrinho del rei D. Afonso e bisavô de Luís Alvares foi casado com D. Ignez filha de D. João Manuel, irmã da Infanta D. Constança Madre del Rei D. Fernando e desta parte foi Martim Afonso de Sousa seu avô primo del rei D. Fernando filhos d'irmãos donde lhe pertencem estas armas. E D. Filipa se ficou no ano de Christo de setenta e dois a nove dias do mez d'abril a qual dotou a esta capela para sempre Vila Suzã e os direitos de Gestaçô e um logar que é em Meijom Frio e outro que está em Teixeiró que foi de Martim Lourenço corvo a honra de Aboim com suas pertenças e pelo direito que elas em cada um ano renderem lhe dirão os frades deste mosteiro cada mez um sahimento pago a cem reis e o mais lhe dirão em missa pagas a doze reis cada uma e este se acabou em 1474". A Capela dos Carneiros possui a seguinte inscrição: "ESTA. CAPELLA. MANDOV. FAZER. IOAM CARNEIRO. MESTRE. ESCOLA. Q. FOI. NA SEE. D.BRAGA. E. A DOTOV. E. INSTITVIO. EM MORGADO. E DEIXOV POR ADMINISTRADOR. DELLA. A LVIS CARNEIRO. SEV. IRMÃO. E. A. SEVS. DESCENDETES. ACABOV SE. NO ANNO DM. D.". |
Autor e Data
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Isabel Sereno / João Santos 1994 / Paula Noé 1998 |
Actualização
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Ana Filipe 2011 |
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