Quando a navegação surge de uma forma mais regular passa a haver a preocupação de alertar os navegantes para os perigos do relevo da faixa costeira. Nesse sentido há notícia de várias construções utilizadas para esse fim a partir do século XVI. Para além da edificação propositada de estruturas para colocação de luzes, houve também o aproveitamento de edificações localizadas em locais estratégicos.
As fortalezas existentes na linha de costa foram aproveitadas para a implantação de vários faróis pelo que não foi necessária qualquer construção anexa uma vez que os próprios fortes continham espaços que puderam ser aproveitados para esse fim. Por vezes era apenas construída uma casa para o faroleiro dentro da fortaleza. O farol é constituído apenas pela lanterna, não sendo sequer necessária a construção de uma torre. Esta situação verifica-se apenas em Portugal continental, não havendo nos arquipélagos dos Açores e da Madeira qualquer situação de um farol principal implantado num forte.
Nesta rota foram incluídos 10 faróis localizados na costa oeste de Portugal continental, acima do rio Sado, sendo de destacar o Farol da Nazaré como exemplo.